Os Botões de Napoleão
As 17 moléculas que mudaram a história
Penny LeCouteur e Jay Burreson
344 páginas
Os Botões de Napoleão é um livro fascinante. Traz para o centro de foco a química como um fator importante em diversos momento da história da humanidade.
O título é inspirado em uma das histórias narradas no livro. Será que o fracasso da campanha de Napoleão na Rússia, em 1812, poderia ser explicado por algo tão insignificante quanto um botão? Os botões das fardas dos regimentos de Napoleão eram feitos de uma liga de estanho, e esta quando exposta a baixas temperaturas tende a se esfarelar, deixando os soldados mais expostos ao frio.
O subtítulo do livro fala em 17 moléculas, mas na verdade a variedade é maior, sendo que a divisão em capítulos é feita com base na proximidade de efeitos químicos e consequências históricas dos compostos.
Com poucos erros conceituais e de tradução, o livro destaca-se por cobrir uma inexplicável ausência de livros de divulgação da ciência que têm a química como tema principal.
As informações serão melhor aproveitadas por leitores que têm um mínimo conhecimento em química orgânica, mas nada impede que leigos façam um bom proveito da magn[ifica coleção de informações. O autor toma o cuidado de tecer explicações detalhadas e agradáveis para aqueles que não têm nenhum conhecimento em química. Os diagramas são limpos, e a leitura é rápida e leve.
Os capítulos:
1. Pimenta, noz-moscada e cravo-da-índia
2. Ácido ascórbico
3. Glicose
4. Celulose
5. Compostos nitrados
6. Seda e nylon
7. Fenol
8. Isopreno
9. Corantes
10. Remédios milagrosos
11. A pílula
12. Moléculas de bruxaria
13. Morfina, nicotina e cafeína
14. Ácido oléico
15. Sal
16. Compostos clorocarbônicos
17. Moléculas versus malária
Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ). Universidade Federal do Pampa (Bagé).
Dica! Leia o texto:
Além da Primavera Silenciosa: uma história alternativa do DDT
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É verdade...
Li esse livro há algum tempo e achei muito bacana, embora apresente não erros propriamente ditos, mas inadequações que passam imperceptíveis na maioria dos casos,,,
muito bacana
Alias, uma dica minha é entrar no site da editora Jorge Zahar.... tem muuuuuuuitas coisas legais.
Abraços!!
MEU PROFESSOR PASSOU UMA PUNIÇAO PARA ME D TER Q LER UM LIVRO VOU COMERSAR A LER E AGREDITO Q VAI MELHORAR MUITO NO MEU APRENDIZADO...QUEM Ñ LEU TENHA CURIOSIDADE DE LER
Eu vi este livro a menos de uma semana e o achei extremamente fascinante. Como estudante de química nunca tinha parado para observar o quão uma simples molécula (como por exemplo o NaCl) pode muda o curso da história e a vida das pessoas.
Um dos capítulos que mais me envolveu foi o 11º (A pílula). Mas o livro inteirinho é esplendido.
Acabei de lê-lo e há realmente um grande confusão com a Pimenta, denominada chile na versão em pt-br de 2.011.
Em inglês, chilli (plural chillies) significa pimenta-malagueta, pimenta-de-cheiro ou pimenta-caiena. Em inglês americano, escreve-se chili (plural chilies). Por falar em pimentas, em inglês americano, o substantivo chile (com letra inicial minúscula) também significa pimenta. Já Chile (com inicial maiúscula) significa Chile, país sul-americano onde moram os Chileans (chilenos). Fontes: Cambridge Dictionary, Webster Dictionary e Dictionary.com