A química por trás das notas de 5 libras

No vídeo, o carismático professor Martyn Poliakoff apresenta as novas cédulas de 5 libras esterlinas, feitas de plástico. O Banco da Inglaterra afirma que elas são altamente resistentes — mas será que isso é mesmo verdade? Poliakoff, com seu olhar científico, decide testar essa promessa de um jeito nada convencional.

Primeiro, a nota é mergulhada em nitrogênio líquido, que a deixa extremamente frágil. Seu colega, Neil, usa um martelo para quebrá-la — e consegue. Ou seja, sob frio extremo, o plástico também pode se partir.

Mas Neil vai além. Ele realiza um teste químico usando ácido nítrico fumegante, altamente corrosivo. Eles colocam, em frascos separados, uma nota plástica nova e uma de papel antiga.

O resultado é curioso. A nota plástica perde rapidamente a tinta. Depois de lavada, sobra apenas uma folha transparente de polipropileno — o material-base. Já a nota de papel reage de forma diferente: a tinta se mantém, mas o ácido transforma a celulose, deixando a nota mais pesada.

Depois, vem a prova com fogo. A nota comum queima devagar. A nitrada, porém, pega fogo num clarão e desaparece — como papel flash, usado por mágicos.

No fim, os cientistas explicam que os testes foram feitos por curiosidade e que doaram o valor das notas destruídas para a caridade.

O experimento vai além da comparação entre papel e plástico: mostra como a ciência revela o inesperado no que parece comum.

Vídeo com legenda em português. Ative a exibição da legenda pelo YouTube.

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Legenda do vídeo escrita por Luís Roberto Brudna Holzle – Professor Doutor na Universidade Federal do Pampa ( luisholzle@unipampa.edu.br ). Texto revisado com ajuda de IA.

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