O vídeo começa com uma promessa e cumpre: vai ter explosão. O apresentador Andy Marmery, usando óculos de segurança e abafadores, segura um bastão de madeira e apresenta um pequeno monte de pó escuro sobre papel de filtro, em cima de uma lajota cerâmica.
Ao tocar o pó com o bastão, ocorre um estalo alto e uma nuvem roxa-avermelhada explode violentamente. Trata-se do triiodeto de nitrogênio (NI₃), um explosivo de contato extremamente sensível — até um mosquito poderia detoná-lo.
Cenas em câmera lenta mostram outras explosões: um balão que estoura ao encostar no composto, pedaços de cerâmica voando e nuvens densas de iodo. Marmery explica que o NI₃ se decompõe em gás nitrogênio (N₂) e gás iodo (I₂), liberando energia suficiente para desencadear uma reação em cadeia.
Usando modelos simples — uma bolinha para o nitrogênio e balões para o iodo —, ele mostra por que a molécula é tão instável: os grandes átomos de iodo se aglomeram de um lado do pequeno nitrogênio, gerando “tensão estérica”. A estrutura fica à beira do colapso.
Imagens captadas a 37.000 e até 59.000 quadros por segundo revelam que a reação acontece em apenas dois ou três quadros. A velocidade da onda de choque chega a cerca de 11.000 km/h, muito acima da velocidade do som no ar.
Um detalhe intrigante: antes da fumaça roxa dominar a cena, um breve clarão aparece — talvez devido ao calor extremo liberado no início da reação. O apresentador convida os espectadores a sugerirem explicações.
O vídeo termina com uma montagem musical de explosões em câmera lenta — um espetáculo de ciência e estética, mostrando que a química pode ser tão explosiva quanto fascinante.
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