Explorando as cerâmicas: Um vídeo entre a arte antiga e a tecnologia moderna

Este vídeo, do canal Thoisoi2, apresenta uma jornada fascinante pelo mundo das cerâmicas, desde suas origens até as aplicações tecnológicas mais recentes. Com abordagem educativa, explora aspectos culturais e científicos desses materiais.

A história começa há cerca de 20 mil anos, quando humanos passaram a queimar argila, criando os primeiros objetos cerâmicos. Com o tempo, surgiram peças mais sofisticadas, como vasos gregos, faiança e porcelana, com funções artísticas e decorativas.

Porém, a cerâmica tradicional é frágil e pouco resistente a variações térmicas e mecânicas. Assim surgiram as cerâmicas avançadas, criadas para atender à indústria moderna.

Entre os materiais apresentados, destacam-se:

  • Óxido de Alumínio (Al₂O₃): suporta até 1700 °C, é estável e excelente isolante elétrico. Usado em cadinhos, velas e circuitos. Sua alta expansão térmica pode causar rachaduras. Mostra dureza (risca vidro) e fluorescência UV.
  • Dióxido de Zircônio (ZrO₂): mais duro e durável que o Al₂O₃, é usado em facas cerâmicas e implantes. Com óxido de ítrio (YSZ), fica ainda mais resistente. É mais caro e sensível a choques térmicos.
  • Nitreto de Boro (BN): quase não se expande com o calor, ideal contra variações térmicas. Atua como isolante e lubrificante, usado em cadinhos e revestimentos. É macio e risca facilmente.
  • Carbeto de Boro (B₄C): leve, extremamente duro, usado como abrasivo em polimentos de alta precisão.
  • Hexaboreto de Lantânio (LaB₆): cerâmica roxa cara (cerca de 150 dólares), conduz eletricidade e emite elétrons ao ser aquecida. Aplicado em microscópios eletrônicos e soldagem com feixe de elétrons. Difícil de moldar.
  • Supercondutores como o YBCO: tornam-se supercondutores a -184 °C. O vídeo mostra o efeito Meissner, com a levitação de um ímã sobre cerâmica resfriada com nitrogênio líquido.

Em resumo, o vídeo oferece uma visão clara e envolvente da evolução das cerâmicas, mostrando como materiais milenares ainda têm papel central na ciência e tecnologia atuais.

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Legenda do vídeo escrita por Luís Roberto Brudna Holzle – Professor Doutor na Universidade Federal do Pampa ( luisholzle@unipampa.edu.br ). Texto revisado com ajuda de IA.

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