Mariposas controladas pela química

mariposa em capela
Cientistas americanos encontraram um modo de controlar o voo de um inseto pelo implante de um chip de microfluídos em seu tórax. O chip pode liberar controladamente uma certa quantidade de uma sustância. O chip funciona igual a um mecanismo de liga e desliga, fazendo com que se pare o voo de uma mariposa, como é possível ver no vídeo.

Com uma ativação elétrica do chip uma substância (como o Ácido gama-aminobutírico (GABA)) pode ser liberada na mariposa e assim controlar o início e parada do voo. O GABA atua como paralizador temporário das ações do inseto.

Os estudos, conduzidos pelo grupo liderado por David Erickson, da Cornell University, foram os primeiros a implantar um sistema de chip de microfluídos em um inseto.

O chip é instalado no inseto em um estágio anterior à fase adulta e até o momento as pesquisas obtiveram sucesso em manipular a parada no voo, e se faz necessário encontrar algum modo de estimular o início da batida de asas.

Engineering insect flight metabolics using immature stage implanted microfluidics
Aram J. Chung, Lab Chip, 2009, DOI: 10.1039/b814911a

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

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