Autor: Luís Roberto Brudna Holzle

M&Ms em água

chocolate colorido dentro de água pura
Estas pequenas balas com recheio de chocolate são recobertas por uma camada açucarada, adicionada de diferentes tipos de corante.
Ao ser colocado na água o açúcar vai aos poucos se dissolvendo e leva junto consigo uma certa quantidade do corante da bala, que é também solúvel em água.

O açúcar flui na água de regiões com alta concentração do açúcar, para regiões menos concentradas. Em um dado momento as cores praticamente não se misturam mais! Porque isto ocorre? Uma explicação possível é que na região da fronteira entre elas a concentração de açúcar é praticamente igual, diminuindo a tendência de fluxo do açúcar e do corante.

Dica de experimentos. Tente repetir em água quente e fria, em água já contendo uma certa quantidade de açúcar ou sal, em álcool etílico,… E envie o resultado para nós!

Imagem em licença Creative Commons (by-nc-sa).
by nc sa

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Modelos moleculares com garrafas PET

estrutura química feita com plástico pet
Em sua visita ao Brasil em 2012 o Prof. Martyn Poliakoff, da Universidade de Nottingham, ficou impressionado com a criatividade no uso de garrafas PET para construir modelos moleculares.

A técnica de construção é relativamente simples; com cortes em lugares certos as garrafas PET de refrigerante e água podem servir de estrutura para montar modelos de moléculas. As ligações químicas podem ser melhor simuladas com uso de cano flexível, que podem ser os do tipo usado para condução de fiação elétrica.

Veja alguns trabalhos que já foram feitos usando as garrafas PET
http://www.uel.br/eventos/cpequi/Paineispagina/18204146520090614.pdf

A vantagem destes modelos é conseguir uma estrutura de um tamanho maior do que a comumente encontrada em modelos moleculares adquiridos em lojas especializadas.

O vídeo possui legendas em português.

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Experimento com cloreto de cobre

reação de cloreto com alumínio
Ao se colocar uma solução aquosa de cloreto de cobre (CuCl2) em uma forma de cupcake feita de alumínio, o resultado é uma reação com formação de cloreto de alumínio e cobre metálico.
3 CuCl2(aq) + 2Al(s) –> 2 AlCl3 + 3Cu(s)

O Professor Martyn conta que fez o experimento em casa, sobre o carpete da sala, fazendo a maior sujeira. A esposa dele não gostou nada da ideia, que custou um carpete novo.

Vídeo com legendas em português.


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Cristalização – definições

cristalização exotermica
A cristalização ou recristalização é uma técnica normalmente utilizada na purificação de substâncias químicas durante procedimentos realizados em laboratórios.

Um bom modo de purificar as substâncias, é fazer cristais delas. Quando em solução, várias impurezas podem estar dissolvidas em conjunto. Mas um cristal tende a formar uma estrutura que contém majoritariamente apenas uma substâncias. Permitindo assim atingir bons níveis de pureza.

O processo de cristalização pode ser repetido várias vezes. Uma tarefa reservada aos químicos mais experientes, já que pode demandar uma boa dose de experiência e paciência na repetição do procedimento.

No vídeo abaixo, Martyn Poliakoff dá mais detalhes sobre o processo de (re-)cristalização. E conta uma interessante história do pesquisador Perkin e a importância da sua famosa barba.

Vídeo com legendas em português. Ative pelo YouTube


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Reações musicais

video-musica-reacoes
Brady Haran, criador do Periodic Videos, em conjunto com o músico Dave Brown, idealizaram um clipe reunindo sons de várias reações para criar uma música eletrônica no estilo dubstep.


Veja alguns dos vídeos que foram usados na montagem:
Enxofre
Dióxido de carbono
Nitrogênio

Para quem gosta de matemática. Outra criação do grupo é um vídeo que une heavy metal e proporção áurea.

Cães ensinam química


O Border Collie Paige e seu amigo Dexter ensinam um pouco de química.
A primeira lição é sobre ligações químicas.

Paige e Dexter mostram um pouco sobre ligação iônica, ligação covalente e um caso em que a ligação covalente com uma certa polaridade.
(vídeo sem legendas)


Eles explicam…
Uma ligação iônica é formada quando um dos átomos perde elétrons para a outro átomo. Isto resulta em um íon carregado positivamente, chamado cátion; e um íon carregado negativamente, chamado de ânion. Positivo e negativo se atraem! O resultado é uma ligação iônica.

Uma ligação covalente envolve o compartilhamento de um par de elétrons de valência pelos átomos.

Tem também uma ligação covalente dita polar. Estas são ligações covalentes na qual o compartilhamento do par de elétrons é desigual. O resultado é uma ligação na qual o par de elétrons está deslocado em direção ao átomo mais eletronegativo.

Ok. Faltam alguns detalhes. Mas vale pela diversão de Paige e Dexter. 🙂

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.