Estreia hoje, dia 16 de março, um programa sobre a Química das coisas, no canal RTP2, de Portugal. O novo programa televisivo tem autoria do Departamento de Química da Universidade de Aveiro.
Já alguma vez pensou que é graças à química que pode beber café descafeinado, trabalhar num computador portátil ou usar post-its para apontar um recado? A nova série «A Química das Coisas» vai desmascarar a química escondida no dia a dia e mostrar como os desenvolvimentos recentes desta ciência contribuem para o nosso bem-estar.
Aos poucos os episódios da série vão sendo liberados para assistir pela internet (e YouTube). Atualmente o site www.aquimicadascoisas.org tem todo o material da série que foi ao ar ano passado. Incluindo vídeos sobre a química das lentes de contato, detergentes, post-it, descafeinados, esmalte de unhas, etc.
Após explicar detalhes sobre a estrutura e a química presente nos silicones, Martyn lembra que o principal problema ocorrido estava relacionado com a baixa pureza do produto utilizado pelas empresas envolvidas no caso.
Veja também no vídeo a grande diferença de viscosidade que existe entre os diferentes tipos de silicone.
Vídeo com legendas em português. Ative clicando no botão CC que aparecerá no vídeo.
O sistema digestivo de muitos ruminantes é um eficiente produtor de metano. Notícia nada boa quando lembramos que o metano é mais potente que o gás carbônico na geração do efeito estufa, e que a quantidade de cabeças de gado pode ultrapassar a marca de 1,3 bilhão em todo o mundo.
Como minimizar este problema?
O Prof. Martyn em sua visita à Austrália foi até o parque de vida selvagem em Adelaide, e lá comenta que existem pesquisas que tentam entender o processo de digestão que ocorre em algumas espécies de cangurus (wallabee), conhecidos pela baixa produção de metano.
O segredo pode estar nas bactérias que participam da digestão e neste caso a resposta estaria na possível adaptação das bactérias de wallabees para que conseguissem sobreviver no sistema digestivo de um bovino.
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