Um processo ou reação, é dito exotérmico quando libera energia térmica ao ocorrer.
A Professora Sam Tang faz uma demonstração de reação exotérmica com uma mistura de óxido de cálcio e água, resultando em formação de hidróxido de cálcio e aumento de temperatura registrada por meio de um termômetro.
Veja esta reação e mais informações no vídeo abaixo. Com legendas em português, que podem ser ativadas clicando no play e depois no botão CC.
Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.
O mesmo grupo que é responsável pela famosa revista Nature (Nature Publishing Group – NPG), também publica outras revistas focalizadas em um assunto específico, inclusive a química, representadas pela Nature Chemistry e Nature Chemical Biology.
O NPG tem mostrado um constante interesse no uso de ferramentas modernas de divulgação e edição do material presente online. Atualizações recentes, demonstradas no vídeo abaixo, possibilitam que o artigo online seja enriquecido com diversas informações adicionais ao texto.
O tradicional texto puro ganhou brilho com a possibilidade de visualizar uma estrutura química simplesmente deslizando o ponteiro do mouse sobre algum texto em destaque. Sendo todas estas estruturas químicas do artigos reunidas em um sistema que permite a navegação e consulta de mais informações. Além disto estas estão interligadas com o sistema PubChem, ChemSpider e com possível download para uso em diversos sobtwares de desenho de estruturas.
São as informações complementares levadas ao extremo
A observação curiosa sobre a química dos explosivos é algo que pode revelar uma fascinante gama de informações sobre as moléculas e suas propriedades. Claro, desde que tal curiosidade não seja colocada em prática de forma não segura.
Pesquisadores da Universidade de Nottingham explicam como a nitroglicerina e o TNT (2,4,6-trinitrotolueno) possuem o clássico poder explosivo, demonstrando que isto está relacionado com sua estrutura, elementos presentes e velocidade da reação.
Vídeo com legendas em português, para ativar clique em play (tocar) e depois no botão CC.
O hexafluoreto de enxofre já fez famosas aparições em diversos vídeos pela internet, em um deles a elevada densidade do gás faz com que este acumule no fundo do recipiente em que é gentilmente colocado, causando um efeito semelhante a um ´líquido invisível´;
em outro vídeo Adam Savage, apresentador do programa Mythbusters, mostra a influência do gás na voz. Na primeira parte do vídeo Adam inala hélio, ficando com voz de Pato Donald, e logo em seguida inala hexafluoreto de enxofre, tornando a voz forte e pesada.
Tal mudança na voz ocorre pela diferença de vibração das cordas vocais quando em presença destes dois tipos de gases.
Mas porque Andrea Sella poderia odiar um gás? Ele argumenta corretamente que o SF6 é um gás extremamente inerte, permanecendo estável mesmo em condições severas. E justamente por isso tem aplicação em situações nas quais algo inerte é desejado, como por exemplo na indústria de produção de magnésio, na qual serve como uma capa de proteção de contato do magnésio com o oxigênio do ar. E o ódio de Sella torna-se claro quando lembra que o SF6 é um gás-estufa extremamente potente, com um efeito 32.000 vezes maior do que o gás-estufa CO2, se considerado um intervalo de 500 anos de atuação; que certamente será ainda maior, já que o SF6, por ser inerte, tem uma expectativa de duração na atmosfera de mais de 3200 anos.
A indústria, já sabendo destes problemas, busca constantemente modos de substituir o uso do material por outras substâncias menos agressivas ao meio ambiente.
Talvez não só a voz ganhe um timbre de vilão com o gás, mas ele próprio mostra o seu lado traiçoeiro.
Prof. Martyn mostra os formatos e diferenças entre os orbitais atômicos, sobre a distribuição dos elétrons em volta de um núcleo de um elemento químico, e comenta como orbitais implicam nas propriedades dos elementos químicos.
Vídeo com legendas em português. Para ativar, clique em play e depois selecione a legenda pelo botão CC que aparecerá no vídeo do Youtube.
O ChemSpider, como já comentamos aqui, é uma excelente máquina de procura que fornece informações variadas sobre milhões de diferentes compostos químicos.
O sistema do ChemSpider está em constante aprimoramento realizado pela equipe da Royal Society of Chmistry, da Inglaterra. E uma das funções interessantes é o Embed (embutir), que tem um resultado semelhante ao já disponível em vídeos no YouTube, ou seja, você pode embutir uma molécula presente no banco de dados do ChemSpider em qualquer outro website.
Ao utilizar a função Embed (embutir) o ChemSpider vai solicitar qual o tamanho da estrutura da molécula você deseja exibir no seu website, qual o título do seu material que usará a molécula e se deseja fazer parte dos dados coletados pelo ChemSpider. Após isto basta copiar o código para dentro do html do site que deseja enriquecer com imagens de moléculas.
A vantagem em usar tal sistema está em agregar conteúdo extra ao texto, já que a estrutura, ao ser clicada, levará para um banco de dados repleto de informações. Resultando assim em uma maior integração do seu material em toda a web. O ponto negativo é que tal uso não funcionará na ausência de conexão com a internet.