Autor: Luís Roberto Brudna Holzle

Acidentes explicados pela ciência – Série de textos

logotipo emiliano chemello
O Prof. Emiliano Chemello iniciou a publicação de mais uma série de textos muito interessantes. Desta vez o tema escolhido trata dos ´Acidentes explicados pela ciência´.
Até o momento estão disponíveis os textos:
=Símbolos de perigo e seus significados
=Césio 137: A tragédia radioativa do Brasil
=Desastre em Bhopal
=Chernobyl: a luta contra um inimigo ‘invisível’

E ainda estão previstos os seguintes temas:
=O ônibus espacial Challenger explode na decolagem
=Grisu: uma mistura perigosa!
=Explosão de Halifax
=Acidente de Seveso
=Desastre de Minamata
=Explosão do Zeppelin em Hindenburg

Acompanhe em
http://www.quimica.net/emiliano/especiais/acidentes/

Soluções ideais – Aula no MIT

professor explicando no quadro
Misturas de dois compostos (A+B) em condições ideais permite a representação em um diagrama de pressão versus composição da mistura, utilizando a Lei de Raoult como guia na explanação.
Mudanças nesta pressão permitem explicar a passagem de fase líquida para a fase vapor na mistura A+B. E situações intermediárias podem ser interpretadas com o uso da regra da alavanca.
Tenha cuidado ao observar as explicações relacionadas à pressão. Pois pode não ser tão intuitivo quanto pela observação da temperatura, cujo detalhamento é feito pelo professor mais para o final da aula.
Suspeito que uma frase foi escrita de forma incorreta no quadro, fique atento.
Aula 21
(em inglês)

Anotações da aula (em PDF)

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Ácido sulfúrico


O ácido sulfúrico é uma substância bastante comum e produzida em grandes quantidades, na ordem de milhões de toneladas por ano.

No vídeo abaixo a equipe do Periodic Videos realiza alguns experimentos com o ácido. A primeira envolve a sua diluição em água, com a demonstração de que é um processo exotérmico. E este calor produzido é um dos motivos pelo qual deve-se evitar colocar água em ácido concentrado, pois o calor produzido pode causar a ebulição da água e consequente projeção de espirros ácidos. Para evitar, o contrário deve ser feito, com a lenta adição do ácido em água.

Papel e açúcar reagem com o ácido sulfúrico, devido, em parte, ao forte poder de desidratação deste. Isto é, o H2SO4 resgata a água presente nestes compostos, resultando em um produto contendo carbono e conferindo uma cloração preta à mistura.

C12H22O11 + H2SO4 → 12 C + 11 H2O + H2SO4

John George Haigh, um assassino inglês que cometeu crimes na década de 40, utilizou ácido sulfúrico para tentar dissolver os corpos. Mas sem o esperado sucesso, sendo denunciado pela presença de dentes nas canalizações do hotel em que morava.

A estrutura do ácido é relativamente simples, com um átomo de enxofre com quatro oxigênios ligados, e em dois destes oxigênios estão ligados os dois átomos de hidrogênio.

Veja estas e outras informações no vídeo abaixo.
Com legendas em português, clique aqui e veja como ativar a visualização.

Outros ácidos:
Ácido clorídrico
Água régia

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Chamas coloridas

fogo em cores diferentes
Estas três chamas possuem cores diferentes pela presença de cloretos de três metais diferentes.
O cloreto de cobre (CuCl2) produz a chama verde, o cloreto de sódio (sal de cozinha – NaCl) produz uma chama de cor amarela e a cor avermelhada é devido ao cloreto de estrôncio (SrCl2).

Este cloreto de estrôncio podia ser encontrado em algumas cremes dentais utilizados para diminuir a sensibilidade dos dentes, como na marca Sensodyne. Embora atualmente o uso de nitrato de potássio seja mais comum com esta finalidade.

A contaminação dos sais pode alterar a cor, normalmente conferindo uma coloração amarela e dominante, muito devido ao sódio e carbono.

Para obter a chama provavelmente foi utilizado algum líquido inflamável que não produz uma chama com coloração que pudesse alterar o resultado.

Imagem sob licença Creative Commons, via scienceatlife.

Dióxido de carbono – reação e aquecimento global

bloco de gelo seco brilhando
Neil e Pete Licence cortam um bloco de CO2 sólido (gelo seco) para construir um recipiente para uma reação com magnésio.

A reação de queima do magnésio em um ambiente repleto de CO2 causa a formação de óxido de magnésio e carbono. Perceba que o magnésio remove o oxigênio necessário diretamente do dióxido de carbono.
2 Mg(s) + CO2 –> 2 MgO(s) + C(s)

E o Professor Martyn explica o motivo pelo qual o dióxido de carbono é responsável por parte do efeito estufa.

Mais informações e experimentos no vídeo abaixo.
Vídeo com legendas em português.

Veja a primeira parte em:
Dióxido de carbono – fases e propriedades

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Pressão versus composição – Aula no MIT

Esta aula inicia com explicações sobre a regra de fases de Gibbs, partindo para relações da lei de Raoult em um sistema com um componente volátil misturado a um não-volátil (exemplo de água com açúcar) e em como isto afeta o diagrama de fases da água (relacionado com as propriedades coligativas).
Após o instrutor passa para considerações sobre o comportamento existente a mistura de duas substâncias voláteis, e em como representar isto em um diagrama de composição versus pressão; levando em conta a composição do líquido e do vapor.

Veja como ficou o diagrama ao final desta aula:
diagrama representando composição do vapor e líquido versus pressão

Assista no vídeo abaixo (49 minutos de duração)
Aula 20 | MIT 5.60
(em inglês)

Anotações de aula (em PDF)

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.