Autor: Luís Roberto Brudna Holzle

Balão dentro de uma garrafa

garrafa resfriada embaixo de água
E simples fazer com que um balão entre em uma garrafa.
Basta colocar um pouco de água quente dentro de uma garrafa, agitar e derramar a água quente também sobre a garrafa, para aquecer bem o recipiente. Após isto, encaixe um balão na boca da garrafa e passe água fria por fora do recipiente.
O resultado será este:

Isto ocorre porque a água quente causou uma expansão do ar dentro da garrafa, forçando a saída de um pouco pelo gargalo. O resfriamento causou uma diminuição do volume e uma queda da pressão dentro da garrafa. Desta forma a pressão atmosférica fez sua parte empurrando o balão para dentro do gargalo.

Texto com contribuição de Dison Franco.

Fonte

A química dos explosivos


Neste episódio o Prof. Dave conta um pouco sobre a história e a química dos explosivos.
Ele inicia o vídeo contado uma história específica da Inglaterra e de sua cidade natal, York.
Se você deseja ir direto para a parte em que ele fala sobre a química, pule para os 2 minutos e 20 segundos de vídeo.
Ele comenta sobre a pólvora, nitroglicerina, TNT, RDX, etc.

Lembrando. NUNCA tente fazer explosivos. O processo é extremamente perigoso.

O vídeo possui legendas em português.

Biscoitos com carvão

Mais uma curiosidade do que algo realmente útil (ou quase), o biscoito com carvão.
O biscoito com carvão em sua receita, foi inventado no Inglaterra, no início do Século 19 (receita antiga!). A principal aplicação descrita pelo médicos é para problemas gástricos, incluindo a flatulência (tanto para animais como para pessoas), aqui no Brasil esta especialidade parece não ser muito famosa. A receita, para ser considerada típica, deve conter um carvão adequado, tal como o carvão ativado (quase carbono puro). Não indicamos tentar esta receita em sua cozinha com qualquer tipo de carvão, pois estes podem conter resíduos de substâncias nocivas. Mas podemos adiantar que a receita não é muito complicada, levando os tradicionais ingredientes; farinha manteiga, açúcar, ovos, e… carvão (específico).

Mais informações
https://en.wikipedia.org/wiki/Charcoal_biscuit

O biscoito desta imagem é para cachorros.

Texto escrito com contribuição de Dison Franco.

OBS: Este texto foi inspirado em uma história presente no livro Tio Tungstênio – memórias de uma infância química, de Oliver Sacks.

Química Nova na Escola – Vol. 32 – Maio

Alguns dos artigos desta edição:
– A Perícia Criminal e a Interdisciplinaridade no Ensino de Ciências Naturais
– Nanotecnologia: Desenvolvimento de Materiais Didáticos para uma Abordagem no Ensino Fundamental
– O que é uma Gordura Trans?
– A História sob o Olhar da Química: As Especiarias e sua Importância na Alimentação Humana
– Cana de Mel, Sabor de Fel – Capitania de Pernambuco: Uma Intervenção Pedagógica com Caráter Multi e Interdisciplinar
– Educação Ambiental em uma Abordagem Interdisciplinar e Contextualizada por meio das Disciplinas Química e Estudos Regionais
– Ensino Experimental de Química: Uma Abordagem Investigativa Contextualizada
– Princípio de Le Chatelier: O Que Tem Sido Apresentado em Livros Didáticos?
– Narrativas Acerca da Prática de Ensino de Química: Um Diálogo na Formação Inicial de Professores
– Platina (série de textos sobre os elementos químicos)

Acesse o material em
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc32_2/

Cão ou propano

Uma interessante escultura, criada pelo artista Robert Chambers, une a estética da química, com uma forma que lembra um cachorro.
A molécula que pode ter esta forma canina é o propano (C3H8).

Por este motivo a obra foi batizada de ´Molecular Dog/C3H8´.

E seu site, Robert Chambers explica que a obra tem ligação com sua vida, já que seu pai foi um pesquisador em biologia de células, e sua mão era pintora e escultora. Além disso, quando era criança as aulas de química eram povoadas de analogias, e imaginava o etanol como um cachorro e o açúcar parecia muito com o Cerberus, o cão de três cabeças que guarda Hades.

A obra está instalada em um parque da cidade de Winter Park, na Flórida.

Via C&EN

Suspiros de Eta Carinae


(clique na imagem para ampliar)
A característica núvem de gás em forma de balão soprada de um par de estrelas massivas, conhecidas como Eta Carinae, tem impressionado astrônomos por décadas. Eta Carinae tem um temperamento volátil, tendendo a violentas explosões durante os últimos 200 anos.

Observações feitas pelo, recentemente reformado, Space Telescope Imaging Spectrograph (STIS), a bordo do telescópio espacial Hubble, revela alguns elementos químicos que foram ejetados na erupção vista na metade do Século 19.

O STIS analisou as informações químicas em uma estreita seção de um dos gigantescos lobos de gás. No espectro resultante, ferro e nitrogênio definiram o limite externo do vento massivo, um fluxo de partículas carregadas, da Eta Car A, a estrela primária. A quantidade de gás sendo levado embora pelo vento é equivalente a um Sol a cada 100 anos. Enquanto esta “perda de massa” pode não soar como tão grande, de fato é uma taxa enorme entre estrelas deste tipo. Uma estrutura muito tênue, vista em argônio, é evidência de interação entre ventos da Eta Car A e Eta Car B, a mais quente, menos massiva, e secundária.

Eta Car A é uma das estrelas mais massivas e mais visíveis no céu. Por causa da massa extremamente alta da estrela, é instável e usa o seu combustível rapidamente, comparado com outras estrelas. Tais estrelas massivas tambpem tem vida curta, e esperamos que a Eta Carinae explodirá em um milhão de anos.

A Eta Carinae foi primeiro catalogada por Edmund Halley em 1677. Em 1843 Eta Carinae era uma das estrelas mais brilhantes no céu. E lentamente enfraqueceu até que em 1868 tornou-se invisível no céu. A Eta Carinae começou a brilhar novamente na década de 90 e tornou-se novamente visível a olho nu. Por volta de 1998 e 1999 seu brilho repentinamente e inesperadamente dobrou.

Eta Carinae está a 7500 anos luz na constelação Carina.

Fonte: Probing the Last Gasps of Doomed Star Eta Carinae

A imagem acima foi obtida pela união de duas outras imagens, veja aqui mais alguns detalhes técnicos de como as imagens foram obtidas e organizadas.

Para mais imagens relacionadas com os elementos químicos visite:
Imagens da Tabela Periódica