Autor: Luís Roberto Brudna Holzle

Presentes de Natal para químicos

Não é muito fácil agradar em cheio um químico, com um presente específico em sua área.
O pessoal do blog Central Science traz diversas dicas de presentes para este Natal.

– Cartas dos elementos – do Theodore Gray.
cartas elementos quimicos

– Algumas camisetas do Threadless
camiseta estampa quimico

presente natal quimica

– Outra camiseta do Yellowbis.comcamiseta boneco neve

– Pingentes decorados com moléculas
bijuterias moleculas

– Arte feita em vidro
moleculas artesanato vidro

– Jogo Elementeo
jogo quimica card
Leia mais sobre esse jogo para aprender sobre química, aqui.

– Garrafa de água cheia de estilo
garrafa agua desenho molecula

Via Cenblog

Leia também
Árvore de Natal para químicos

Descoberta do ítrio, itérbio, érbio e térbio

Professor pete fala sobre elementos químicos
Uma única pedreira foi a responsável pelo conjunto de descoberta de quatro elementos da tabela periódica – ítrio, itérbio, érbio e térbio.

A equipe da Notthingham University visita a mina de Ytterby, um imporante local para a química.

O vídeo foi legendado em português. Para ver a legenda, clique no PLAY e depois ative a legenda clicando no botão no inferior direito e selecione “Ativar Legendas >> Português”.

Texto escrito e vídeo traduzido por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle.

História da química – Juergen H. Maar

livro historia quimica capa
O excelente livro “História da Química – Parte I – dos Primórdios a Lavoisier” foi publicado em edição ampliada e revisada, com inclusão de novos assuntos, 946 páginas e 121 ilustrações (ISBN 978-85-60826-26-1).

Sobre o segundo volume – de Lavoisier ao Sistema Periódico – Jurgen Maar informa que está pronto e está sendo editorado, para uma publicação se possível em maio ou em junho de 2009, ele afirma que tudo depende de entendimentos com uma editora. O livro terá cerca de 1000 páginas e aproximadamente 150 ilustrações, e aborda em sete longos capítulos (não de forma rigorosamente cronológica, é claro), a evolução da Química de Lavoisier à Tabela Periódica de Mendeleiev : a Química do Período de Transição (de Lavoisier até a Teoria Atômica de Dalton), a química quantitativa e a nova Teoria Atômica, o período de Berzelius com a discussão dos grandes problemas químicos da época, os primórdios da Química Orgânica, a evolução da Química Inorgânica, a Química Orgânica até 1870, a evolução de um sistema periódico. Como no volume anterior, ele informa que há uma preocupação com a inserção dos assuntos discutidos na história da ciência como um todo, com o contexto histórico e cultural, bem como com aspectos filosóficos inerentes aos diferentes temas.

O terceiro volume, que pretende encerrar a série “História da Química”, está como em fase de manuscrito. Maar afirma que prefere manuscrito, pois ele acha que a melhor maneira de apresentar e discutir todo o vasto material é mesmo um manuscrito, posteriormente digitado para as necessárias correções, acréscimos e atualizações. Por enquanto estão concluídos (em termos) os capítulos sobre Nascimento e Evolução da Química Analítica, e Nascimento e Evolução da Físico-Química, bem como notas sobre a química orgânica desde van’t Hoff e Le Bel, ao todo umas 500 páginas. Será um trabalho ainda demorado, a redação de cada volume exigiu dois anos e meio, a deste último certamente será tão ou mais demorada.

Nitrogênio – inerte ou explosivo

explicando sobre o elemento nitrogênio
A ligação tripla existente entre dois átomos de nitrogênio é a ligação mais forte que se pode obter entre dois átomos iguais.
Muitos explosivos, como o TNT e outros explosivos, contém nitrogênio.
O nitrogênio é muito usado em laboratórios por não ser tão reativo como o oxigênio. Em muitos casos é utilizado como líquido, para refrigeração.

Veja estas e outras informações no vídeo abaixo.

O vídeo foi legendado em português. Para ver a legenda, clique no PLAY e depois ative a legenda clicando no botão no inferior direito e selecione “Ativar Legendas >> Português”.

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Tanque de hidrogênio mais leve do que baterias

O pesquisador holandês Robin Gremaud demonstrou que liga dos metais magnésio, titânio e níquel é um excelente absorvedor de hidrogênio. Esta liga leve leva o uso do hidrogênio para mais próximo do cotidiano como uma fonte de combustível para veículos. Um tanque de hidrogênio que use esta liga terá um peso relativo de 40% menos do que um sistema de baterias. Para encontrar a melhor liga Gremaud desenvolveu um método que permite o teste simultâneo de centenas de amostras de diferentes metais para sua capacidade de absorver hidrogênio. A companhia britânica Ilika, de Southampton já demonstrou interesse.

O hidrogênio é considerado um combustível limpo e, portanto, importante para o futuro. Este gás pode ser usado diretamente nos automóveis em um motor de combustão interna, como o hidrogênio no veículo da BMW, ou pode ser convertida em energia elétrica nas chamadas células a combustível, como nos ônibus Citaro em serviço em Amsterdam.

O grande problema da utilização do hidrogênio nos transportes é o armazenamento seguro deste gás altamente explosivo. Isto pode ser conseguido através de metais que absorvem o gás. No entanto, um inconveniente deste método é que ele torna os tanques de hidrogênio um pouco pesados.

A bateria, uma competidora como forma de armazenamento da energia elétrica, se sai ainda pior. Dirigir por quatrocentos quilômetros com um carro elétrico, com performance comparável ao Toyota Prius, irá precisar de um carro que corregue 317 quilogramas de modernas baterias de lítio em sua jornada. Com a liga metálica leve de Gremaud a mesma distância irá precisar de um tanque de hidrogênio de ´somente´ 200 quilogramas. Embora esta nova liga seja importante no desenvolvimento do hidrogênio como combustível, a descoberta da tecnologia final para o hidrogênio está longe de ser alcançada.

Hidrogenografia ( Hydrogenography )

Em sua pesquisa Gremaud fez uso de uma técnica para medir a absorbância de hidrogênio por metais, baseando-se no fenômeno de ´switchable mirrors´ descoberto na University Amsterdam. Quase 10 anos atrás pesquisadores descobriram que certos materiais perdem sua refletividade pela absorção de hidrogênio. Esta técnica tornou-se conhecida como hidrogenografia, ou “escrever com hidrogênio”. Usando essa técnica, Gremaud foi capaz de analisar simultaneamente a eficácia de centenas de diferentes combinações dos metais magnésio, titânio e níquel. Métodos tradicionais precisariam de testes separados para cada liga.

Leia mais em
Hydrogen tank lighter than battery

Entropia e evolução

Pela internet existem alguns textos mal escritos e/ou recheados de desonestidade intelectual que passam a ideia errônea de que a evolução e a segunda lei da termodinâmica não são compatíveis.

Existe uma confusão sobre a questão de aumento de entropia.

É possível SIM existir uma diminuição local de entropia às custas de um aumento da entropia global. Ou seja, a evolução ocorre localmente ás custas de aumento de entropia global.

P.Z. Myers aborda a questão em seu blog, indicando um artigo que trata do assunto, e demonstra que não existe nenhum tipo de conflito entre a entropia e a evolução das espécies.

Leia o artigo
Entropy and evolution
Daniel F. Styer
American Journal of Physics — November 2008 — Volume 76, Issue 11, pp. 1031-1033
https://dx.doi.org/10.1119/1.2973046