Autor: Luís Roberto Brudna Holzle

Sobre a origem da vida

Artigos em português sobre a origem da vida não são muito comuns. A Química Nova de número 6 e volume 31 deste ano traz um interessante artigo sobre as controvérsias existentes no entendimento da origem da vida.

O artigo serve como um bom resumo, separando a questão entre dois modelos e demonstrando as principais diferenças entre cada um deles.

Justamente por ser resumido, o texto acaba pecando por deixar alguns pontos em aberto. Mas as referências citadas podem ajudar com boas fontes de informações adicionais.

Ficou um gostinho de quero mais.

Algumas controvérsias sobre a origem da vida
Dimas A. M. Zaia, Cássia Thaïs B. V. Zaia
DOI: 10.1590/S0100-40422008000600054

Glicolaldeído no espaço

Glicolaldeído

Cientistas detectaram uma molécula de açúcar que está diretamente ligada à origem da vida. A detecção foi feita em uma região da nossa galáxia onde planetas habitáveis podem existir. A descoverta, parte financiada pelo Technology Facilities Council (STFC) e UK’s Science foi publicada dia 25 de novembro no website Astro-ph.

O time de pesquisadores internacionais, incluíndo cientistas da University College London (UCL), usaram o radio-telescópio IRAM na França para detectar a molécula em uma região do espaço com massiva formação de estrelas, algo como 26000 anos-luz da Terra.

Dr. Serena Viti, um dos autores do artigo, da University College London, disse, “Esta é um descoberta importante por ser a primeira vez que um glicolaldeído, um açúcar básico, foi detectado em uma região de formação de estrelas onde planetas que podem existir planetas que mantém vida.”

A molécula – glicolaldeído – foi previamente somente detectada no centro da nossa galáxia onde as condições são extremas comparadas com o resto da galáxia. Esta nova descoberta, em uma área longe do centro, também sugere que a produção deste ingrediente chave para a vida pode ser comum pela galáxia. Isto é uma boa notícia para a nossa procura de vida fora da Terra, com uma larga presença destas moléculas temos mais chances de ter outras moléculas vitais para a vida em regiões onde planetas semelhates à terra podem existir.

O time foi capaz de detectar glicolaldeído pelo uso de um telescópio para observar a região com uma resolução grande-angular e em diferentes comprimentos de onda. As observações confirmaram a presença de três linhas de glicolaldeído através da parte mais central do núcleo da região.

Glicolaldeído, o açúcar monosacarídeo mais simples, pode reagir com o propenal para formar ribose, o constituinte central do ácido ribonucléico (RNA), sendo uma molécula central na origem da vida.

O professor Keith Mason, chefe do Science and Technology Facilities Council (STFC), disse, “A descoberta de uma molécula orgânica de um açúcar em uma região de formação de estrelas é muito excitante e irá providenciar informação incrivelmente útil na nossa busca por vida em outros planetas. Pesquisadores gostam disso, combinado com uma vasta rede de outros projetos astronômicos de pesquisadores ingleses, estamos continuamente expandindo nosso conhecimento sobre o Universo e mantendo a Inglaterra na linha de frente da astronomia.”

First detection of glycolaldehyde outside the Galactic Center
M.T. Beltran, C. Codella, S. Viti, R. Neri, R. Cesaroni

Via Physorg

Leia também
Naftaleno no espaço

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Argônio – inerte e brilhante

mostrando luz com argônio
Um tubo com argônio em baixa pressão e submetido a uma alta tensão produz uma luz azulada.
O argônio é um gás inerte e os químicos tiveram uma certa dificuldade em identificá-lo. Foi só em 1894 que William Ramsay conseguiu identificar o elemento.

Veja esta e outras informações no vídeo abaixo.

O vídeo foi legendado em português. Para ver a legenda, clique no PLAY e depois ative a legenda clicando no botão no inferior direito e selecione “Ativar Legendas >> Português”.
Assista mais vídeos traduzidos em
http://www.youtube.com/view_play_list?p=BFA8BBE552D8FF65

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Aeromodelo movido a celula a combustível

aeromodelo celula combustivel

Um grupo de estudantes da University of Michigan conquistou um novo recorde mundial para o mais longo voo feito por um avião (aeromodelo) abastecido por célula a combustível.

No mês passado o time, conhecido como SolarBubbles, colocou em funcionamento o aeromodelo de 2500 dólares em um voo em volta de um campo em Milan, em Michigan, por um total de 10 horas, 15 minutos e 4 segundos – quebrando a marca anterior que era de 9 horas, que pertencia a uma campania de engenharia da Califórnia.

O avião, um veículo não tripulado (VNT), de nome Endurance, é o resultado de seis meses de trabalho feito pelo grupo de graduação de engenharia aeroespacial. VNTs são comumente utilizados para tarefas militares de mapeamento, teste de perigos químicos ou entrega de material hospitalar em terreno periogoso.

As células a combustível para o projeto foram fornecidas pela compania de Adaptive Materials Inc, de Michigan. de acordo como  Nick Schoeps, da University of Michigan que agora trabalha na compania, “Nós temos alguns outros contratos militares que estamos testando, mas achamos que pode ser uma grande oportunidade para colaborar coma universidade e trazer alguns estudantes para o grupo e ver o que conseguimos obter.”

Schoeps pensa que os VNTs são ideais para testar células a combustível, porque, acompanhando o voo, os engenheiros tem uma clara idéia de como as células trabalham. O objetivo final do grupo é fazer um avião propelido a celula a combustível voar por 24 horas, algo que eles esperam conseguir no próximo ano.

Via Gas2.0

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Máquina a vapor bem simples

vela para fazer máquina a vapor
É fácil construir uma pequena máquina a vapor.
O material necessário é:
– vela com base metálica (tealight)
– tubo metálico fino (e maleável)
– copo com água

O vídeo abaixo explica passo a passo como construir o experimento.


As características são muito semelhantes ao clássico barco pop-pop.

Talvez seja um exagero chamar de máquina a vapor, já que o vapor produzido é pouco.

Jornal de Energia Renovável e Sustentável

logotipo publicacao energias renovaveis
O Journal of Renewable and Sustainable Energy (JRSE) é uma publicação revisada por pares (peer-revied) que cobre todas as áreas relacionadas com energias renováveis e sustentáveis que se aplicam ao campo das ciências físicas e da engenharia.
A publicação será feita somente na web, garantindo uma rapidez no processo de aprovação de artigos.
O aspecto interdisciplinar da publicação garante uma ampla diversidade de tópicos a serem abordados.
A publicação incluirá os seguites assuntos:
– Bioenergia – bioreações e bioengenharia
– Energia geotérmica – geisers, bombas de calor e novos aparelhos.
– Energia marinha e hidroelétrica – ondas, marés e represas.
– Energia nuclear – fusão e fissão
– Energia solar – conversores de energia solar térmica e fotovoltáica
– Energia eólica – controles e sistemas de turbinas
– Conversão de energia – membranas de óxido sólido e trocadoras de prótons para células a combustível e novos aparelhos.
– Construções com eficiência energética – coversores solares térmicos e fotovoltáicos
– estocagem de energia – hidrogênio e baterias
– Distribuição de energia – transmissão convencional e por supercondutividade, flutuaçãop de carga e controle
– Recursos de energias renováveis
– Transporte – hidrogênio, bateriais, células a combstível, bioenergia e veículos.

Parece que a publicação de artigos apenas online também foi idealizada para poupar papel.
A editora do journal é a American Institute of Physics.
https://aip.scitation.org/journal/rse