Theodore Gray fez uma demonstração vitaminada do famoso barco que flutua sobre um ´líquido invisível´.
O segredo é a presença de hexafluoreto de enxofre (SF6) dentro da caixa. O SF6 possui uma elevada densidade e permanece por um longo tempo no fundo, formando uma camada de gás denso na qual o ´barco de alumínio´ pode flutuar.
Theodore Gray demonstra de uma forma drástica como um recipiente de vidro Pyrex comum não é muito resistente ao calor.
O material do Pirex de uso doméstico é de um vidro do tipo sodo-cálcico, um pouco menos resistente ao calor se comparado à vidraria comumente utilizada em laboratórios (por exemplo, os vidros borossilicatos).
A demonstração presente no vídeo (sem legendas) mostra o que acontece em uma variação brusca de temperatura em um vidro não preparado para este tipo de situação. Ao aquecer a parte externa o vidro expande e o contato com uma gota de água fria causa uma contração do material no interior do copo, resultando em tensões que acabam causando a ruptura violenta do recipiente.
A acetona (propanona) torna-se sólida em uma temperatura abaixo de -94,9 °C, e portanto será difícil ver esta substância neste estado, mesmo em um laboratório de química.
Com o auxílio do nitrogênio líquido é possível obter temperaturas menores do que os -94 °C, e assim você conseguirá ver como é a acetona sólida, mesmo que por alguns segundos, porque qualquer aquecimento faz com que retorne ao estado líquido.
No vídeo abaixo verá que foi obtida uma acetona finamente dividida, quase como uma ´neve´.
Professor Martyn Poliakoff explica o que é o grafeno e porque dois físicos, Andre Geim e Konstantin Novoselov, receberam o Prêmio Nobel de física por estudos realizados com esta estrutura.
Martyn tenta repetir um dos procedimentos realizados por Andre e Konstantin, na obtenção de finas camadas de grafeno, apenas com um adesivo e grafite. Confira o resultado no vídeo abaixo.
O Theodore Gray é um entusiasmado pela química, e escreve regularmente uma coluna para a revista americana Popular Science.
Ele costuma também experimentos pouco tradicionais e que apresentam um certo perigo. Com conhecimento sobre a física e a química, é possível minimizar a chance de algum acidente, mas como ele sempre ressalta, as demonstrações somente devem ser feitas por especialistas e com o máximo de proteção possível.
Na coluna de agosto ele demonstrou como é possível colocar a mão dentro de nitrogênio líquido, que está a uma temperatura de -195 oC, sem muitos danos para a pele.
Apenas alguns instantes a mais em contato com o nitrogênio líquido podem resultar em congelamento e severos danos para a mão.
[Atualização 11 de outubro de 2017: O vídeo original está com problemas de acesso. Alteramos para um vídeo do canal NurdRage]
(sem legenda em português)
Neste experimento a pele da mão de Theodore Gray não congelou pois a imersão foi extremamente rápida, com um curto tempo de exposição. Além disto uma fina camada de vapor de nitrogênio minimizou o contato da pele com o líquido, no que é conhecido como efeito Leidenfrost. Que é o mesmo efeito que observamos quando uma gota de água é derramada sobre uma superfície que está muito quente. A gota de água quase que flutua sobre a superfície, com pouco contato com a placa quente.
A demonstração abaixo, presente no Wolfram Demonstrations Project, ilustra didaticamente o uso da regra da alavanca para o entendimento das quantidades e composições presentes em misturas binárias de líquidos parcialmente miscíveis (com presença de uma temperatura crítica de solubilidade superior (ou temperatura consoluta superior), indicada pelo ponto preto no diagrama).
O diagrama representa a formação (ou não) de duas fases como função da temperatura e da composição global. Neste, para situações em um ponto dentro da curva teremos a presença de duas fases (isto é, observa-se a presença de duas fases líquidas no recipiente).
A linha horizontal tracejada, presente dentro da região de existência de duas fases líquidas, é conhecida como linha de amarração (tie-line), e neste caso é possível utilizar a regra da alavanca para o cálculo das quantidades relativas de líquido nas duas fases.
Qualquer condição que saia da região de duas fases resultará na presença de uma única fase líquida.