Categoria: Geral

Ácido sulfúrico


O ácido sulfúrico é uma substância bastante comum e produzida em grandes quantidades, na ordem de milhões de toneladas por ano.

No vídeo abaixo a equipe do Periodic Videos realiza alguns experimentos com o ácido. A primeira envolve a sua diluição em água, com a demonstração de que é um processo exotérmico. E este calor produzido é um dos motivos pelo qual deve-se evitar colocar água em ácido concentrado, pois o calor produzido pode causar a ebulição da água e consequente projeção de espirros ácidos. Para evitar, o contrário deve ser feito, com a lenta adição do ácido em água.

Papel e açúcar reagem com o ácido sulfúrico, devido, em parte, ao forte poder de desidratação deste. Isto é, o H2SO4 resgata a água presente nestes compostos, resultando em um produto contendo carbono e conferindo uma cloração preta à mistura.

C12H22O11 + H2SO4 → 12 C + 11 H2O + H2SO4

John George Haigh, um assassino inglês que cometeu crimes na década de 40, utilizou ácido sulfúrico para tentar dissolver os corpos. Mas sem o esperado sucesso, sendo denunciado pela presença de dentes nas canalizações do hotel em que morava.

A estrutura do ácido é relativamente simples, com um átomo de enxofre com quatro oxigênios ligados, e em dois destes oxigênios estão ligados os dois átomos de hidrogênio.

Veja estas e outras informações no vídeo abaixo.
Com legendas em português, clique aqui e veja como ativar a visualização.

Outros ácidos:
Ácido clorídrico
Água régia

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Chamas coloridas

fogo em cores diferentes
Estas três chamas possuem cores diferentes pela presença de cloretos de três metais diferentes.
O cloreto de cobre (CuCl2) produz a chama verde, o cloreto de sódio (sal de cozinha – NaCl) produz uma chama de cor amarela e a cor avermelhada é devido ao cloreto de estrôncio (SrCl2).

Este cloreto de estrôncio podia ser encontrado em algumas cremes dentais utilizados para diminuir a sensibilidade dos dentes, como na marca Sensodyne. Embora atualmente o uso de nitrato de potássio seja mais comum com esta finalidade.

A contaminação dos sais pode alterar a cor, normalmente conferindo uma coloração amarela e dominante, muito devido ao sódio e carbono.

Para obter a chama provavelmente foi utilizado algum líquido inflamável que não produz uma chama com coloração que pudesse alterar o resultado.

Imagem sob licença Creative Commons, via scienceatlife.

Dióxido de carbono – reação e aquecimento global

bloco de gelo seco brilhando
Neil e Pete Licence cortam um bloco de CO2 sólido (gelo seco) para construir um recipiente para uma reação com magnésio.

A reação de queima do magnésio em um ambiente repleto de CO2 causa a formação de óxido de magnésio e carbono. Perceba que o magnésio remove o oxigênio necessário diretamente do dióxido de carbono.
2 Mg(s) + CO2 –> 2 MgO(s) + C(s)

E o Professor Martyn explica o motivo pelo qual o dióxido de carbono é responsável por parte do efeito estufa.

Mais informações e experimentos no vídeo abaixo.
Vídeo com legendas em português.

Veja a primeira parte em:
Dióxido de carbono – fases e propriedades

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

As Cores da Química – Calendário 2010

OBS (maio de 2018): Infelizmente o material não existe mais na internet.

calendário da química 2010
A American Chemical Society criou um belo calendário para o ano 2010, todo baseado em belas imagens e muita química.

Cada mês do ano é ilustrado com uma fotografia e acompanhado de explicações sobre a química que está relacionada com a imagem.

O mês de janeiro é ilustrado com fogos-de-artifício, e as explicações sobre a influência da química na pirotecnia.
Em fevereiro os carotenóides explicam a beleza representada na imagem de um flamingo.
Em março… veja no calendário! 🙂

http://cascolors.compexinc.com/?p=additional_options
(em inglês)

O material está disponível em http://cascolors.compexinc.com/downloads/2010Calendar-en.pdf PDF(26MB), wallpapers, protetor de tela e em flash.
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Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Erlenmeyer feliz

Também nunca imaginei que um erlenmeyer pudesse ser tão alegre e divertido.
artesanato para a química

Para os que não conhecem. O erlenmeyer é uma vidraria muito comum em laboratórios de química. Veja um tradicional:
vidraria de laboratório

Via Fresh Photons

Aquele brilho

radiação e brilho azul
Popular em filmes, o brilho característico um reator nuclear, ou em materiais radioativos, possui uma explicação.
Parte deste belo e hipnótico brilho pode ser explicado pelo Efeito Tcherenkov, que manifesta-se quando uma partícula carregada eletricamente passa por um meio isolante em uma velocidade superior à da luz para este meio, emitindo uma radiação eletromagnética que pode estar na faixa do visível.
É bom lembrar, que a velocidade da luz no vácuo é a máxima, e que em meios diferentes do vácuo a velocidade da luz pode ser menor. Desta forma existe a possibilidade de que uma partícula carregada eletricamente possa deslocar-se em uma velocidade superior à da luz para aquele meio.
Mais informações na Wikipedia, https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Tcherenkov.

A imagem acima foi registrada no Argonne National Laboratory, centro de pesquisas científicas do Departamento de Energia dos EUA, como parte de investigações no aperfeiçoamento de processos em reaproveitamento do material utilizado em um reator nuclear.

Em um reator nuclear o urânio perde eficiência ao longo do tempo em que é utilizado na usina, e precisa ser reposto por material novo, resultando em um indesejado resíduo radioativo. E é neste ponto de aprimoramento da recuperação e reutilização destes resíduos que trabalha a equipe de pesquisadores do Argonne National Laboratory

O canal do Argonne no YouTube deixa disponível um vídeo (em inglês) sobre as pesquisas que realizam nesta área.

Aos 3m35s do vídeo acima, eles comentam que o processo de manipulação do material radioativo é feito com proteção de um vidro que contém chumbo, que também é descrito em um vídeo sobre o chumbo (realizado pelo Periodic Videos).

Imagem sob licença Creative Commons, via Argonne National Laboratory(Flickr).