E a tecnologia do vapor volta a ter atenção! Muito mais como uma curiosidade, já que a dificuldade de construção impede que sejam adotados em larga escala.
Testando o carro…
Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.
Seguindo a ideia da bela obra de arte com sulfato de cobre, fui buscar um velho conhecido (e algumas vezes esquecido no baú das memórias) dos químicos – o jardim de cristais.
Nunca realizei o experimento e não tenho como relatar as dificuldades e cuidados específicos que devem ser tomados para realizar esta demonstração. Mas penso que não deve ser uma tarefa difícil e que um pouco de pesquisa e engenhosidade pode superar as dificuldades e se obter um bom resultado.
A receita mais comum para este experimento é: – Sal de cozinha (NaCl) – hexacianoferrato férrico (azul da Prússia) – amônia
O vídeo está em velocidade acelerada (time lapse) Fonte do vídeo.
Um artigo na revista Journal of Chemical Education (2000 77 624A.) afirma que os cristais formados são quase que exclusivamente compostos de NaCl, e que o hexacianoferrato férrico provavelmente possui a função de servir como centro de cristalização resultando em um aspecto de ´flor´, e as fontes consultadas pelo JCE diferem quanto à função da amônia, alguns indicando que poderia servir como um facilitador da solubilidade do sal ou ainda para aumentar a velocidade de evaporação da solução. Outros testes relataram que poderia ocorrer alguma reação entre o hexacianoferrato férrico e a amônia.
Perceba, pelo vídeo, que a solução se move pelo papel pela ação capilar e que os cristais se formam a medida que a o líquido evapora.
Algumas lojas vendem kits para conseguir resultados mais fáceis e bonitos. Desconfio que muitos deles funcionam em princípio semelhante ao descrito acima.
Devo desculpas pelo silêncio sobre a síntese de um novo elemento na tabela periódica, provisoriamente batizado de Copernício (Copernicium), em homenagem a Nicolau Copérnico.
O elemento, inicialmente pré-batizado de unúnbio (Ununbium), foi criado artificialmente em 9 de fevereiro de 1996 por uma equipe alemã chefiada por Peter Armbruster e Sigurd Hofmann. Esta síntese foi obtida pela união de átomo de zinco-70 com um átomo de chumbo-208, obtida pela aceleração de núcleos de zinco sobre um alvo de chumbo. Entrando assim na tabela com um número atômico de 112.
Mesmo tendo ocorrida em 1996, a síntese precisou passar por um processo de reconhecimento do resultado obtido e só obteve o selo de aprovação da IUPAC em 11 de junho de 2009.
Não podemos nos apressar em mudar todas as tabelas periódicas para o novo nome do elemento, pois a confirmação do batismo só será divulgada em janeiro de 2010. Como você pode perceber, tudo é feito da maneira mais critriosa possível, para evitar desentendimentos e erros de avaliação.
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(em breve vídeos com legendas em português) Gostei da camiseta com uma tabela periódica que brilha no escuro!
Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.
Este vídeo demonstra o que ocorre ao se colocar espuma de barbear colocada em um suporte e em seguida submeter o sistema a uma queda de pressão.
Agora, vamos pensar, porque a barba expande?
Podemos prever este tipo de situação através da equação dos gases ideais PV=nRT (podemos considerar como um comportamento ideal, pois no gás que está dentro das bolhas da espuma está com condições brandas).
Podemos considerar que a temperatura e o número de móis são praticamente constantes, portanto o que irá varia será a pressão e o volume. E pela equação P=nRT/V percebemos que o volume é inversamente proporcional à pressão (Lei de Boyle-Mariotte). Quando a pressão cai, o volume aumenta. Portanto teremos um aumento do volume da espuma.
O oxigênio (gás) foi obtido da decomposição da água oxigenada (H2O2), catalizada pela presença de dióxido de manganês.
A imersão do balão cheio de oxigênio em nitrogênio líquido causa a liquefação do oxigênio. Isto ocorre pois o oxigênio possui um ponto de ebulição mais elevado do que o nitrogênio.
Tenha muito cuidado ao manusear oxigênio líquido. Pode causar queimaduras pelo frio e facilitar a combustão de diversos materiais.
O oxigênio líquido é atraído pelo imã por ser um material paramagnético.
O pavio inserido no tubo queima com muito mais facilidade, por causa da alta concentração de oxigênio, que facilita o processo de combustão.
Mais demonstrações sobre o paramagnetismo. Comparando nitrogênio e oxigênio.
Perceba a bela coloração azulada do oxigênio líquido.
Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.