Alex Sousa Venancio – do Instituto Federal de Boa Viagem – foi muito criativo com o seu marca página com os modelos atômicos (Dalton, Thomson, Rutherford-Bohr e Sommerfeld). Clique para baixar uma versão em PDF tamanho A4 para imprimir. A dica é utilizar um papel prateado com uma gramatura maior (60).
Ele gentilmente permitiu o compartilhamento de seu trabalho aqui no blog.
Sugestões para outros modelos de marca página podem ser enviadas pelo sistema de comentários nesta página (logo abaixo).
Um experimento muito interessante e fascinante é conhecido como ‘Serpente do Faraó’. Pela internet existem diversas demonstrações e algumas versões. Infelizmente o verdadeiro experimento da famosa ‘Serpente do faraó’ envolve materiais extremamente tóxicos com resíduos também muito tóxicos. A solução é apreciar a beleza em vídeos no Youtube! 😉
O canal NileRed mostra os procedimentos experimentais, e para isto ele utilizou:
– 4 gramas de tiocianato de potássio (KSCN)
– 0,3 mL de mercúrio (Hg)
– 15 mL de ácido nítrico concentrado (pelo menos 65%)
A demonstração da serpente é uma decomposição do tiocianato de mercúrio (II) [(Hg(SCN)2)] e envolve as seguintes reações:
2Hg(SCN)2 → 2HgS + CS2 + C3N4
O CS2 vai sofrer combustão
CS2 + 3O2 → CO2 + 2SO2
Parte do C3N4 que é a estrutura da ‘serpente’ irá se decompor
2C3N4 → 3(CN)2 + N2
E o HgS também pode reagir com o oxigênio
HgS + O2 → Hg + SO2
Para os fascinados na beleza da reação o NileRed fez uma versão com um vídeo em qualidade 4k (alta definição).
Jamais realize este experimento sem equipamento de proteção adequados – descuidos podem resultar em morte. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado e com tratamento técnico específico. Não coloque no lixo comum. A dificuldade de se obter o ácido nítrico concentrado felizmente torna complicado para aventureiros descuidados tentarem repetir este experimento.
Uma forma um pouco mais segura de se fazer um experimento com um resultado semelhante foi ensinado pelo Iberê Thenório no Manual do Mundo.
Texto e legendas (do primeiro vídeo) escritos pro Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ).
Kristof Hegedüs, do LabPhoto aceitou o desafio de criar um show de quimioluminescência para comemorar o Dia das Bruxas.
O resultado ficou espetacular!
Como ele conseguiu esse efeito?
As reações foram feitas em um balão de fundo redondo, comum em laboratórios de química, com agitação do líquido por meio de um agitador magnético.
A coloração azul é obtida com uso do composto perileno (C20H12), e o amarelo aparece quando se adiciona o composto rubreno (C42H28) – que é comumente utilizado naquelas pulseiras que brilham no escuro (lightsticks).
Temos que fazer uma ressalva, que usar desordem ou bagunça de um ambiente pode não ser a melhor forma de explicar ou definir a entropia. O mais indicado seria optar por comentar sobre espalhamento de energia.
Texto e legenda escritos por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ).
NileRed mostra como fez uma extração de cafeína existente em pílulas de cafeína. “Ué!? Mas esse tipo de pílula não deveria ser de cafeína pura? Elas são adulteradas?” Não. Mesmo em produtos originais e não falsificados é feita a adição de materiais como corantes e excipientes para completar a massa ou volume desejado.
No experimento ele utiliza 10 gramas de pílulas e 170 mL de diclorometano. O procedimento experimental de filtração, destilação, recristalização e equipamentos utilizados podem ser acompanhados no vídeo abaixo. Com o bônus da demonstração da possibilidade de purificar a cafeína por meio de uma sublimação.
O resultado foram 8,5 gramas de cafeína purificada, o que significa um rendimento de 85%.
Sean Carroll, físico especialista em cosmologia, comenta sobre as leis de termodinâmica, em especial sobre a primeira e segunda leis e a sua relação com o evento do Big Bang.
A segunda lei da termodinâmica, que trata do espalhamento da energia e entropia, quando percebida pela Cosmologia nos dá a informação de que no momento do Big Bang a entropia era baixa (pouco espalhamento da energia) e que vem aumentando desde então. Porque isso ocorre? Sean Carroll já avisa que não se sabe com certeza o motivo disso estar ocorrendo. É uma questão em aberto na cosmologia!
No vídeo abaixo Carroll também responde às perguntas
‘Porque o Universo iniciou em um estado de baixa entropia?’
‘Como poderiam diferir as leis da física pelas regiões de um multiverso?’
‘Existem fronteiras claras entre diferentes regiões de um multiverso?’
‘É possível detectar a presença de outros universos?’