Curioso efeito obtido em uma mistura de Tia Maria e nata.
Os dois líquidos, com diferentes densidades, ao se misturarem, geram um padrão bem semelhante ao visto na convecção presente em líquidos quentes. Mas neste caso está ocorrendo uma convecção solutal, que é causada por gradientes de concentração de um soluto.
O oxigênio (gás) foi obtido da decomposição da água oxigenada (H2O2), catalizada pela presença de dióxido de manganês.
A imersão do balão cheio de oxigênio em nitrogênio líquido causa a liquefação do oxigênio. Isto ocorre pois o oxigênio possui um ponto de ebulição mais elevado do que o nitrogênio.
Tenha muito cuidado ao manusear oxigênio líquido. Pode causar queimaduras pelo frio e facilitar a combustão de diversos materiais.
O oxigênio líquido é atraído pelo imã por ser um material paramagnético.
O pavio inserido no tubo queima com muito mais facilidade, por causa da alta concentração de oxigênio, que facilita o processo de combustão.
Mais demonstrações sobre o paramagnetismo. Comparando nitrogênio e oxigênio. Perceba a bela coloração azulada do oxigênio líquido.
Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.
Qual dessas substâncias é mais tóxica? Hnegripitrom ou Magnalroxate?
Os pesquisadores Hyunjin Song e Norbert Schwarz realizaram um estudo para quantificar a percepção das pessoas sobre a toxicidade de substâncias, e concluiram que nomes mais estranhos dão uma maior sensação de perigo.
O mesmo estudo também sondou o mesmo efeito para parques de diversão. Brinquedos com nomes mais estranhos eram percebidos como mais excitantes e que poderiam causar mais enjôo.
Uma explicação para o efeito, é que as pessoas tendem a considerar mais seguro aquilo que estão mais acostumadas. Um nome difícil de pronunciar causa estranheza e uma maior sensação de perigo.
Este é um dado interessante para aqueles que tem a função de batizar novas substâncias.
Este efeito também já foi percebido para nome de empresas. As que tinham nomes mais amigáveis apresentavam um melhor desempenho no lançamento de suas ações na bolsa de valores.
Song, H., & Schwarz, N. (2009). If It’s Difficult to Pronounce, It Must Be Risky Psychological Science, 20 (2), 135-138 DOI: 10.1111/j.1467-9280.2009.02267.x
A fabricante da fita luminosa (Light Tape – Electro-LuminX) afirma que o produto não contém vidro, é flexível, não contém mercúrio, gera pouco calor, tem o custo operacional de 1/6 de outros produtos similares com LED, consome 0,5W para cada 30cm de comprimento e tem um custo de 20X menos do que lâmpadas fluorescentes convencionais.
Se pelo menos uma parte de todas essas promessas for verdadeira, acho que o produto tem uma grande chance de se tornar popular em um vasto tipo de aplicações. E ainda, com a possibilidade de aprimoramento tecnológico, estaremos em contato com este tipo de produto em um curto espaço de tempo.
A fita luminosa emite a luz com base em um processo de eletroluminescência, no qual fósforo é estimulado eletricamente com corrente alternada para produzir luz. Neste caso, o fósforo está localizado entre duas placas condutoras, sendo uma delas transparente para a luz produzida.
Uma unidade geradora de energia consegue iluminar até 100 metros de fita, e diferentes tensões e frequências aplicadas resultam em diferenças no brilho e cor da luz produzida.
As sibas (chocos ou cuttlefish) são mestres na geração de belos padrões de mudança de cor, consegue fazer isto com uma rapidez quase hipnotizante. Pensando nisso, os pesquisadores, Joseph J. Walish, Youngjong Kang, Rafal A. Mickiewicz e Edwin L. Thomas, resolveram procurar um meio de imitar esta impressionante habilidade.
As sibas conseguem as variações de cor com o controle da absorção, reflexão e mudança da textura superficial, o que resulta em uma manipulação da luz – sendo este um dos objetivos procurados em tecnologias modernas.
A imitação do processo foi feita com o uso de camadas de poliestireno e poli(2-vinilpiridina) (PS-P2VP), ensanduichadas entre placas de eletrodos condutores transparentes de óxidos de índio estanho (ITO), com um eletrólito de 2,2,2-trifluoroetanol.
Em estado normal, o sistema exibe uma coloração avermelhada, ao se impor um potencial de 5V a cor passa para verde, em aproximadamente 5 segundos, e ao se deslocar para um potencial de 10V uma cor azul-esverdeada começa a surgir.
Até o momento esta tecnologia permite somente visualização das cores quando em presença de uma fonte externa de luz, ou seja, não existe emissão de luminosidade. Isto pode ser um ponto positivo em certos tipos de aplicações.
A pequena espessura dos filmes empregados, a baixa tensão necessária e alta refletividade desta combinação simples de polímeros, mostram-se promissores em aplicações em displays estáticos e/ou dinâmicos.
Walish, J., Kang, Y., Mickiewicz, R., & Thomas, E. (2009). Bioinspired Electrochemically Tunable Block Copolymer Full Color Pixels Advanced Materials DOI: 10.1002/adma.200900067
Texto escrito por Luís Roberto Brudna Holzle – Professor Doutor na Universidade Federal do Pampa ( luisholzle@unipampa.edu.br )