Quando um fio de cobre é colocado em uma solução de nitrato de prata teremos como resultado um depósito de prata sobre este fio de cobre.
Seguindo a reação:
Cu(s) + 2AgNO3 –> Cu(NO3)2 + 2Ag(s)
E nesta temos um par redox.
Esta aparência rugosa ocorre devido aos inúmeros centros de crescimento e aglomeração da prata metálica sobre o fio de cobre.
Esta bela escultura de 24 metros de comprimento e 3 de altura, está localizada no Cold Spring Harbor Laboratory em Long Island, Nova Iorque.
A representação artística é de vários ribossomos transcrevendo uma fita de DNA em proteínas.
Esta montagem é composta de 7 estruturas, cada uma é uma amostra do que ocorre realmente em um sistema biológico, o que é observado com o uso de microscópio eletrônico de varredura, espectroscopia de ressonância magnética, e cristalografia de raios-X.
Uma interessante escultura, criada pelo artista Robert Chambers, une a estética da química, com uma forma que lembra um cachorro.
A molécula que pode ter esta forma canina é o propano (C3H8).
Por este motivo a obra foi batizada de ´Molecular Dog/C3H8´.
E seu site, Robert Chambers explica que a obra tem ligação com sua vida, já que seu pai foi um pesquisador em biologia de células, e sua mão era pintora e escultora. Além disso, quando era criança as aulas de química eram povoadas de analogias, e imaginava o etanol como um cachorro e o açúcar parecia muito com o Cerberus, o cão de três cabeças que guarda Hades.
A obra está instalada em um parque da cidade de Winter Park, na Flórida.
Nesta edição você pode conferir os seguintes artigos:
– A Revolução Verde da Mamona
– A História e a Arte Cênica como Recursos Pedagógicos para o Ensino de Química – Uma Questão Interdisciplinar
– Questões de Química no Concurso Vestibular da Unesp: Desempenho dos Estudantes e Conceitos Exigidos nas Provas
– Tabela Periódica – Um Super Trunfo para Alunos do Ensino Fundamental e Médio
– O Debate como Estratégia em Aulas de Química
– Agrotóxicos: Uma Temática para o Ensino de Química
– Gestão de Resíduos de Laboratório: Uma Abordagem para o Ensino Médio
– A Química Disciplinar em Ciências do 9º Ano
– Atividades Experimentais Simples Envolvendo Adsorção sobre Carvão
– Rádio [elemento químico]
Todos artigos estão livres para acesso em http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc32_1/
É comum pessoas que gostam de leitura afirmar que apreciam o livro também pelo tato e cheiro. Agora pesquisadores europeus resolveram utilizar o odor como meio de descobrir o estado de conservação de livros antigos.
Em estudo publicado na revista Analytical Chemistry, Matija Strlič e colegas verificaram que os compostos orgânicos voláteis presentes no odor de livro velho podem agir como importantes marcadores das condições de um livro.
Essas substâncias levam informações sobre o papel e demais partes o livro, dizem eles. Os métodos convencionais de análise de bibliotecas e materiais de arquivo envolvem a remoção de amostras do documento que, em seguida, são testadas com equipamentos de laboratório tradicional. Mas esta abordagem envolvia danos ao documento.
A nova técnica – uma abordagem chamada “degradômica de materiais” – analisa os gases emitidos pelos livros antigos e documentos sem alterar. Os cientistas “farejaram” 72 documentos históricos dos séculos 19 e 20. Assim identificaram 15 compostos orgânicos voláteis, que parecem bons candidatos como marcadores para controlar a degradação do papel, a fim de otimizar a sua preservação. O método também poderia ajudar a preservar outros artefatos históricos.
Os 15 compostos orgânicos voláteis mais abundantes encontrados nas amostras (cromatogramas) foram: ácido acético, benzaldeído, 1,3-butanodiona, butanol, decanal, 2,3-dihidrofurano, 2-etilhexanol, furfural, hexadecano, hexanal, metoxifeniloxima, nonanal, octanal, pentanal e undecano.
Strlič, M., Thomas, J., Trafela, T., Cséfalvayová, L., Kralj Cigić, I., Kolar, J., & Cassar, M. (2009). Material Degradomics: On the Smell of Old Books Analytical Chemistry, 81 (20), 8617-8622 DOI: 10.1021/ac9016049