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Bolsa especial para filtrar urina humana

bolsa para filtrar urina
Dr Kevin Fong demonstra em uma palestra na Royal Society, na Inglaterra, uma bolsa especial que consegue fazer a reciclagem a urina humana.

Na verdade são duas bolsas, uma dentro da outra, a bolsa interna possui uma membrana semi-permeável especial que permite apenas a passagem da água, deixando os resíduos da urina na outra parte da bolsa.

O efeito é garantido pela adição de um ‘xarope’ que promove a migração osmótica da água pela membrana semi-permeável.

E um aviso bem chamativo informa onde você deve urinar e onde deve beber a água purificada. Não é uma boa ideia confundir o lado.
onde entra a urina e onde sai a água

Ok! Kevin diz que infelizmente o cheiro e gosto não são muito bons. Ainda lembram muito a urina. Mas ele garante que o processo é seguro. 😉

Vídeo com legenda em português.

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Dica de leitura
Urina como fonte de hidrogênio

Modelos moleculares com garrafas PET

estrutura química feita com plástico pet
Em sua visita ao Brasil em 2012 o Prof. Martyn Poliakoff, da Universidade de Nottingham, ficou impressionado com a criatividade no uso de garrafas PET para construir modelos moleculares.

A técnica de construção é relativamente simples; com cortes em lugares certos as garrafas PET de refrigerante e água podem servir de estrutura para montar modelos de moléculas. As ligações químicas podem ser melhor simuladas com uso de cano flexível, que podem ser os do tipo usado para condução de fiação elétrica.

Veja alguns trabalhos que já foram feitos usando as garrafas PET
http://www.uel.br/eventos/cpequi/Paineispagina/18204146520090614.pdf

A vantagem destes modelos é conseguir uma estrutura de um tamanho maior do que a comumente encontrada em modelos moleculares adquiridos em lojas especializadas.

O vídeo possui legendas em português.

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Cães ensinam química


O Border Collie Paige e seu amigo Dexter ensinam um pouco de química.
A primeira lição é sobre ligações químicas.

Paige e Dexter mostram um pouco sobre ligação iônica, ligação covalente e um caso em que a ligação covalente com uma certa polaridade.
(vídeo sem legendas)


Eles explicam…
Uma ligação iônica é formada quando um dos átomos perde elétrons para a outro átomo. Isto resulta em um íon carregado positivamente, chamado cátion; e um íon carregado negativamente, chamado de ânion. Positivo e negativo se atraem! O resultado é uma ligação iônica.

Uma ligação covalente envolve o compartilhamento de um par de elétrons de valência pelos átomos.

Tem também uma ligação covalente dita polar. Estas são ligações covalentes na qual o compartilhamento do par de elétrons é desigual. O resultado é uma ligação na qual o par de elétrons está deslocado em direção ao átomo mais eletronegativo.

Ok. Faltam alguns detalhes. Mas vale pela diversão de Paige e Dexter. 🙂

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Olimpiceno e olimpiadano

creative commons by 2.0
Para comemorar a realização das olimpíadas em Londres, no ano de 2012, a equipe da máquina de procura dedicada à química ChemSpider, propôs o nome de Olimpiceno (Olympicene) para a molécula originalmente conhecida como benzo[cd]pireno (IUPAC).
A justificativa é a óbvia similaridade entre a molécula e os anéis olímpicos.

Outra molécula já tinha sido batizada de Olimpiadano (Olympiadane), pela sua alegada semelhança com os anéis, visto na estrutura abaixo.
estrutura química
Mas fica claro que o Olimpiceno é muito mais simpático na comparação do que a estrutura acima.

E o ChemSpider promete que os ensaios e atribulações de como sintetizar o Olimpiceno serão registrados no passo a passo do sistema ChemSpider SyntheticPages.

Interagindo com moléculas

logo de projeto de interação com moléculas
O conceito do projeto ´Chemieraum´ é de uma instalação interativa que permite que jovens manipulem experimentos virtuais no campo da química.
A interação apresenta conceitos básicos de química, mas dão a possibilidade ao usuário de analisar e descobrir informações sobre moléculas e átomos, e além de ter a possibilidade de montar novas estruturas, tudo isto em uma tela interativa e dinâmica.


O “Chemieraum” foi feito em colaboração com a empresa TUMlab no Deutsche Museum, em Munique. Este museu é um local que dá aos alunos a oportunidade de explorar o mundo das ciências naturais.
O conjunto de mesa interativa e sistema de projeção é modular e expansível, possibilitando a criação de mostras com múltiplas abordagens.

Se você ficou com vontade de desenhar e interagir um pouco com moléculas, indico o programa ChemSketch, que talvez não tenha todo este apelo visual, mas é uma excelente ferramenta para desenho de moléculas.

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

As fadas e a química


A descrição desta imagem, presente no álbum de imagens do Chemical Heritage Foundation, informa que trata-se de uma ilustração presente em um livro do período da Era Vitoriana.
Nesta época alguns autores chegavam a utilizar fadas para explicar o funcionamento da natureza. O livro intitulado Real Fairy Folks: Explorations in the World of Atoms de autoria de Lucy Rider Meyer, publicado em 1887, representava os elementos como pequenas fadas elegantes, nas quais o entrelaçamento das pernas, braços e asas representaria as ligações químicas.

As fadas da imagem abaixo representaria o hidrogênio e o cloro, presentes no ácido clorídrico.
ácido clorídrico como fadas

Capa do livro de Lucy Meyer

Por ser um livro para público infantil desconfio que a precisão da química era deixada de lado para dar lugar à fantasia e criatividade.

As imagens acima estão sob licença Creative Commons, via CHF.

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.