O canal NileRed mostra como a solução deve ser preparada e os cuidados que se deve ter com o manuseio desse tipo de solução. Um chumaço de algodão é dissolvido em poucos segundos em contato com o material para demonstrar o que aconteceria com uma peça de roupa em contato com a Piranha.
Veja as proporções e método de preparo no vídeo abaixo. Vídeo com legendas em português. Ative a legenda usando o botão CC que aparece no vídeo.
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Texto e legenda escritos por [] – Professor Doutor na Universidade Federal do Pampa ( luisholzle@unipampa.edu.br )
Essa reação ganhou um nome um tanto estranho – reação do cão que late (barking dog reaction). Nada mais justo para uma reação feita em um longo tubo, que produz um som muito parecido com o latido de um cão – uma espécie de uush (ok, depende de como você acha que um cão late! :-)).
A reação é feita com dois gases, dissulfeto de carbono (CS2) e o óxido nitroso (N2O), cuidadosamente misturados em um longo tubo. Basta aproximar uma chama da boca do tubo para iniciar o processo; que prossegue cada vez mais rápido em direção do fundo do tubo.
Após testarem uma versão em câmera lenta, a equipe do Periodic Videos percebeu que poderia entender melhor o processo se fizesse uma versão com o tubo deitado na horizontal (com tubo aberto ou selado na ponta).
Veja o resultado desse experimento no vídeo abaixo.
As legendas em português podem ser vistas ativando o botão CC que aparecerá na parte inferior do vídeo (player do Youtube).
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Texto e legenda escritos por [] – Professor Doutor na Universidade Federal do Pampa ( luisholzle@unipampa.edu.br )
Dr Rob Stockman da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, mostra algo incomum na química, a existência de elétrons solvatados.
A demonstração do efeito foi realizada utilizando uma mistura de amônia líquida com sódio metálico.
A cor com tons metálicos é um indicativo de que o processo está ocorrendo como esperado. Como a química tem seus caprichos, o Dr Rob Stockman tem um pouco de trabalho para conseguir fazer com que a reação ocorra como planejado.
Vídeo com legendas em português. Para ativar as legendas clique no botão CC que aparece no vídeo.
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Texto e legenda escritos por [] – Professor Doutor na Universidade Federal do Pampa ( luisholzle@unipampa.edu.br )
Bolsistas e novatos no trabalho em um laboratório de pesquisa científica tem o péssimo hábito de achar uma ‘boa ideia’ o uso de nitrogênio líquido para tentar gelar uma lata com refrigerante ou cerveja.
O nitrogênio líquido está em uma temperatura normalmente abaixo de -196°C! E os jênios acham que isso seria uma boa forma de gelar rapidamente uma lata de refrigerante. Não é!
O nitrogênio causará um resfriamento muito rápido da água presente no líquido dentro da lata, resultando em uma expansão do gelo e consequente rompimento do alumínio da lata. O efeito pode ser tão forte a ponto de explodir e danificar o frasco que contém o nitrogênio líquido. Prejuízo na certa.
A equipe do Periodic Videos demonstrou o que acontece com latas de Coca Cola e uma garrafa PET de Pepsi. O Professor Sir Martyn Poliakoff também explica também sobre o CO2 sólido e as peculiares propriedades do gelo quando resfriados em nitrogênio.
E uma curiosidade! O Professor Sir Martyn Poliakoff diz que NUNCA experimentou Coca Cola ou Pepsi! Deve ser uma raridade. Mas posso garantir que o Professor Martyn já experimentou guaraná! Eu sei disso porque ofereci um pouco de guaraná quando ele veio visitar o Brasil em 2011. Ele não gostou e disse que era muito doce! 🙂
O vídeo possui legendas em português. Ative pelo botão CC que aparecerá no vídeo.
A demonstração foi feita com a comparação do que poderia acontecer com a coxa de galinha quando colocada em ácido fluorídrico, em ácido clorídrico e ácido sulfúrico. Esta foi uma escolha proposital para se verificar se o efeito é devido ao H+ presente em todos os ácidos ou ao flúor presente no ácido fluorídrico.
Mais uma vez Neil, o técnico do laboratório, precisou usar uma série de equipamentos de proteção para manipular este temido ácido.
Não vou estragar a surpresa contando os resultados, mas posso adiantar que a aparência da coxa de galinha não ficou nada apetitosa após a imersão em ácidos.
Veja o resultado no vídeo abaixo, que possui legendas em português. Ative as legendas no botão CC que aparece no vídeo.
E assista também as conclusões do experimento com a demonstração do processo de neutralização dos ácidos em meio alcalino.
E o tradicional bônus de uma citação ao Breaking Bad
Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle. –
O ácido fluorídrico (HF) é um dos ácidos mais temidos entre os químicos. Não propriamente pelo seu potencial de acidez, mas pela agressividade do flúor quando em contato com o corpo humano.
Uma pequena exposição pode até causar um ataque do coração. Além disso o ácido pode chegar ao osso e reagir com o cálcio. A dor é descrita como extrema e em um eventual acidente pode aparecer de 1 a até 24 horas após o contato.
Neil, o técnico de laboratório da Universidade de Nottingham, é a pessoa certa para demonstrar a potência desse ácido. Usando equipamentos de proteção e bem resguardado por um exaustor de vapores corrosivos, o técnico coloca uma lâmpada incandescente (ligada) dentro do ácido. A escolha da lâmpada é algo proposital, já que o HF consegue reagir com o vidro!
Veja o resultado do experimento no vídeo abaixo. O vídeo possui legendas em português. Ative as legendas clicando no botão CC que aparece no vídeo.
Uma dúvida que pode surgir é que: “Se o ácido fluorídrico reage com vidro, como ele é guardado?!”. A resposta é simples. É possível guardar o ácido em um frasco plástico (polietileno*), pois o HF não ataca esse tipo de material.
Em breve mais vídeo sobre o HF!
Para os que lembraram da série Breaking Bad, indico o vídeo…