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Frascos e reagentes – imagens e fotografias

Abaixo segue uma sequência de fotografias de diversos frascos e embalagens de reagentes químicos.

Qual é a utilidade disso?
Registramos estas imagens para um outro propósito e decidi compartilhar aqui para quem deseja utilizar para alguma coisa.

O uso é livre, desde que seja para fins não comerciais e que seja citada a fonte (este blog).

Não estamos fazendo propaganda de nenhuma empresa de produtos químicos. Não realizamos venda destes produtos.

frasco contendo enxofre puro

Estanho granulado
estanho puro em frasco

Indigo carmin
reagente índigo carmin

Cloreto de estrôncio
frasco com cloreto de estrôncio puro

Cloreto de bário p.a.
frasco contendo cloreto de bário puro

Sulfato de níquel (oso)
frasco de reagente

Mercúrio metálico
reagente químico

Sulfato de ferro (oso)
reagente sulfato

Manganês metálico
reagente manganês

Ferricianeto de potássio p.a.
frasco com o produto químico

Cloreto de cobalto hidratado
reagente puro para laboratório

Carbonato de cobre básico
frasco com a substância química

Nitrato de bário
puro para reações químicas

Cloreto de magnésio p.a.
cloreto de magnésio puro

Nitrato de prata
reagente puro para laboratório

Nitrato de cádmio
frasco com a substância pura

Cloreto de estanho
reagente puro

Uma nova conta no Instagram! @ligacaoquimica

Uma nova conta de Instagram sobre química está agora em atividade!

Estamos iniciando aos poucos, com calma testando modos de apresentar as informações e imagens. Servirá como um… laboratório. 🙂

Acesse a conta em
https://www.instagram.com/ligacaoquimica/

As postagens feitas até o momento foram:

Sildenafila
dados sobre o medicamento
A imagem mostra cristais da substância. Vamos começar com uma substância bem conhecida! A sildenafila ou… Viagra! As pesquisas começaram com a ideia de desenvolver um medicamento para tratamento de hipertensão e angina. O relato dos voluntários na fase de testes chamou a atenção da empresa, os homens alegavam terem fortes ereções. Logo se percebeu o potencial da sildenafila no tratamento da disfunção erétil. (via wellcome)

Nitroglicerina
química e informações sobre a nitroglicerina
A nitroglicerina (1,2,3-trinitropropano) é um poderoso explosivo que também é utilizado no tratamento de doenças cardíacas! A estabilização e baixa concentração de nitroglicerina tornam o material seguro e estável o suficiente para poder ser utilizado como medicamento. Antigamente, trabalhadores da indústria de nitroglicerina levavam o produto para casa, nas férias, para aliviar as fortes dores de cabeça causadas pela ausência da substância no organismo. (via wellcome)

Alizarina
informações e histórias da alizarina
A alizarina é muito utilizada como um corante vermelho. Tradicionalmente era extraída da raiz da planta ruiva-dos-tinteiros (ou garança). Em 1868 os químicos Carl Graebe e Carl Liebermann sintetizaram a substância usando rotas químicas partindo do antraceno. A tentativa de patentear o processo gerou sucessivas disputas com alegações que a alizarina seria idêntica à natural. (via benjah-bmm27 na Wikipedia)

Ácido cloroacético cristalizado
histórias e informações sobre o ácido cloroacético
O ácido cloroacético é muito importante na indústria química. É um composto consideravelmente tóxico, com facilidade de penetrar a pele e mucosas. Christofano relatou um caso em 1970 em que cerca de 10% da superfície do corpo foi contaminada com solução morna de ácido cloroacético. Embora a pele contaminada tenha sido imediatamente enxaguada com água por mais de 1 hora, apareceram queimaduras de primeiro grau, ansiedade, agitação e choque, seguido de morte cerca de 10 horas após o acidente. (via LabPhoto no Tumblr)


Acesse a conta em
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Em tempo, temos uma outra conta no Instagram, relacionada com a tabela periódica (@tabelaperiodica).
Veja em https://www.instagram.com/tabelaperiodica/

Fluoresceína sob luz ultravioleta

fluoresceína dentro de tubo de ensaio
A fluoresceína, especialmente na forma de seu sal sódico, chamado algumas vezes de uranina, é um composto químico que ao ser dissolvido em água e colocado sob luz ultravioleta emite uma coloração que fica entre o verde e o amarelo. O interessante é que quando está sólida, a fluoresceína tem uma cor vermelha bem forte, tornando o efeito de cores bem inusitado.

Por causa desse brilho intenso é de se esperar que a fluoresceína seja amplamente utilizada como corante. E na pesquisa científica pode ser utilizada como um marcador para ressaltar certas características de um material orgânico ou de fluídos de origem biológica, pois o composto pode se ligar e ‘marcar’ certas proteínas.

A dependência do brilho com a acidez do meio também permite criativos usos da fluoresceína na determinação do pH de uma amostra.

Vídeo com a adição de fluoresceína em água e etanol (vídeo sem legendas).

Texto escrito por Lígia Bartmer e Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle.

Bolhas do refrigerante em um copo

refrigerante sabor laranja em bequer com destaque para as bolhas
Perceba que em uma área do vidro existe uma maior formação de bolhas de CO2 do gás do refrigerante. Isto ocorreu porque esta parte do vidro foi recoberta propositalmente com margarina – para simular uma superfície engordurada. A presença da margarina facilitou a formação preferencial de bolhas nesta parte do vidro.
Esta pode ser uma das formas de se identificar se a superfície interna de um copo possui alguma irregularidade ou sujeira depositada.
A dica deve ser utilizada com cuidado, pois nem sempre a formação de bolhas em uma área específica significa que o copo está sujo, podendo ser originada por outro motivo, não sendo um sinal de falta de higiene.
Fenômeno semelhante pode ser observado em uma panela com água fervente, na qual as bolhas formarão preferencialmente em irregularidades no interior da panela.
Ainda, a brincadeira de colocar mentos na coca cola também tem relação com irregularidades presentes na superfície do mentos, leia mais sobre isso em ‘Mentos e coca cola’.

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Imagem em licença Creative Commons (by-nc-sa).
by nc sa

Copo de isopor e acetona

fundo de um copo de cafe com furos por causa da adição de acetona
É possível destruir a estrutura do isopor (poliestireno expandido) com a adição de acetona (ou solvente semelhante, como a gasolina por exemplo). Neste caso a acetona desestabilizou a estrutura do poliestireno facilitando a saída da grande quantidade de bolhas de ar que o material apresenta, diminuindo muito o seu volume e causando essa sensação de ‘desmanchar’.
É importante salientar que o produto vendido em farmácias com o nome de acetona não contém a substância acetona em quantidades suficientes para se obter este efeito.
A venda de acetona em alta pureza é controlada para evitar seu uso no refino de drogas.

Veja também
Isopor em acetona

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Imagem em licença Creative Commons (by-nc-sa).
by nc sa

Ascensão capilar

tubo capilar dentro de um bequer com liquido vermelho
A imagem mostra o efeito da capilaridade.
Ao introduzirmos um tubo capilar em um líquido observamos ele subir através do tubo, isso ocorre pois as moléculas do líquido, que estão sobre força de coesão (atração entre as moléculas), vão ser atraídas pelas moléculas da parede do tubo, fazendo com que o líquido suba através do tubo capilar. Essa atração que acontece entre as moléculas diferentes recebe o nome de adesão.
Os tubos capilares levam esse nome por serem semelhantes a um fio de cabelo, nestes tubos ocorre o fenômeno de capilaridade, dependendo da sua utilização ou aplicação eles podem ser feitos de diferentes materiais como cobre, vidro, ligas de metal, etc. Quanto mais fino for o tubo maior é o efeito.
Levando em consideração o caso em que o tubo capilar é de vidro e o líquido é a água, a força de adesão entre as superfícies da água e do vidro é maior que a força de coesão das moléculas de água, então a água vai aderir ao tubo capilar formando uma curvatura côncava, esta curvatura em virtude da tensão superficial suporta que a água do tubo fique acima do nível existente no recipiente.
Já no caso em que o líquido é o mercúrio, a força de coesão entre as moléculas de mercúrio é superior a força de adesão entre o vidro e o mercúrio, sendo assim o mercúrio não vai aderir ao tubo de vidro, formando uma curvatura convexa, esta curvatura em virtude da tensão superficial é responsável pelo líquido descer no tubo.
A fotografia foi realizada com água colorizada com corante alimentício, por isso ocorreu uma ascensão capilar. Se fosse com mercúrio teríamos o efeito contrário.

Texto escrito por Andressa Simões e Lígia Bartmer.

Imagem em licença Creative Commons (by-nc-sa).
by nc sa