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Expansão adiabática em refrigerantes

gargalo de garrafa com nuvem
Este é um registro do rápido momento em que abrimos uma garrafa de algum refrigerante gasoso. Os refrigerantes que contém gás, normalmente o gás carbônico (CO2), podem gerar esta espécie de nuvem quando são abertos rapidamente. Isto ocorre porque a pressão dentro da garrafa é diminuída bruscamente. A variação de pressão causa um fenômeno chamado de expansão adiabática. Nesta expansão o gás não tem tempo de trocar calor com as vizinhanças, e como consequência a expansão é realizada às custas do uso da energia do próprio gás, resultando assim em uma diminuição de temperatura.

A queda de temperatura causa uma condensação do vapor de água presente dentro, e fora, da garrafa. A condensação do vapor gera o aparecimento de gotículas de água em suspensão, o que permite a visualização da ‘nuvem’.

É interessante perceber também que a ‘nuvem’ desce pelas laterais do gargalo. Isto acontece porque o ar resfriado tende a ser mais denso, do que o ar em volta a uma temperatura maior, e portanto gera este efeito de escorrimento pelas laterais da garrafa.

Dica de um artigo que trata deste assunto:
(O artigo está disponível somente em acesso restrito (via Portal Periódicos Capes))
Vapour pressure and adiabatic cooling from champagne: slow-motion visualization of gas thermodynamics
Michael Vollmer e Klaus-Peter Möllmann
Physics Education volume 47; Número 5; página 608; Ano 2012 doi:10.1088/0031-9120/47/5/608

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Imagem em comemoração à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Imagem em licença Creative Commons (by-nc-nd 2.0). Via jgiacomoni.

Chamas coloridas

fogo em cores diferentes
Estas três chamas possuem cores diferentes pela presença de cloretos de três metais diferentes.
O cloreto de cobre (CuCl2) produz a chama verde, o cloreto de sódio (sal de cozinha – NaCl) produz uma chama de cor amarela e a cor avermelhada é devido ao cloreto de estrôncio (SrCl2).

Este cloreto de estrôncio podia ser encontrado em algumas cremes dentais utilizados para diminuir a sensibilidade dos dentes, como na marca Sensodyne. Embora atualmente o uso de nitrato de potássio seja mais comum com esta finalidade.

A contaminação dos sais pode alterar a cor, normalmente conferindo uma coloração amarela e dominante, muito devido ao sódio e carbono.

Para obter a chama provavelmente foi utilizado algum líquido inflamável que não produz uma chama com coloração que pudesse alterar o resultado.

Imagem sob licença Creative Commons, via scienceatlife.

As Cores da Química – Calendário 2010

OBS (maio de 2018): Infelizmente o material não existe mais na internet.

calendário da química 2010
A American Chemical Society criou um belo calendário para o ano 2010, todo baseado em belas imagens e muita química.

Cada mês do ano é ilustrado com uma fotografia e acompanhado de explicações sobre a química que está relacionada com a imagem.

O mês de janeiro é ilustrado com fogos-de-artifício, e as explicações sobre a influência da química na pirotecnia.
Em fevereiro os carotenóides explicam a beleza representada na imagem de um flamingo.
Em março… veja no calendário! 🙂

http://cascolors.compexinc.com/?p=additional_options
(em inglês)

O material está disponível em http://cascolors.compexinc.com/downloads/2010Calendar-en.pdf PDF(26MB), wallpapers, protetor de tela e em flash.
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Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Termita

A reação de termite é uma reação altamente exotérmica, que acontece quando um pó de metal é oxidado pelo óxido de outro metal, geralmente usado com alumínio como pó como metal necessário na mistura.

Incrivelmente sua temperatura pode atingir a marca de 2500 ºC (usando óxido de ferro III). Embora seja uma reação exotérmica, ela não começa sozinha, e precisa de uma energia de ignição, e esta normalmente não é atingida por simples métodos de aquecimento, preferindo-se métodos que empregam tochas de propano, fitas de magnésio, ou então usando outras reações químicas.

Dentre as suas aplicações no dia-a-dia, a termita é usada em processos de soldagem, principalmente de ferros de ferrovias. Já em aplicações militares, a termita encontra lugar em granadas de contenção e soldagem dos equipamentos inimigos. Devido a fato da termita ser de difícil ignição, as bombas incendiárias normalmente possuem uma composição específica, batizada de Thermate-TH3, sendo esta uma mistura de outros compostos que facilita a ignição da termita.

Devido ao elevado calor gerado na reação, a termita deve ser manuseada com muito cuidado. Não tente nenhum tipo de experimento sem uso de equipamento de proteção ou acompanhamento de alguém habilitado para esta tarefa.





Texto de Dison Franco.

Laboratório de Thomas Edison

O famoso inventor Thomas Alva Edison, mais conhecido pela invenção da lâmpada elétrica com filamento, também dedicou uma boa parte de sua vida para trabalhar em pesquisas voltadas para o desenvolvimento de técnicas para se maximizar a produção de borracha.

Uma parte de sua residência de inverno, localizada em Fort Myers, na Flórida, foi utilizada no cultivo de plantas nativas para produção de seiva e construção de um laboratório de pesquisas na área.

Nesta foto é possível ver alguns detalhes de seu laboratório.
laboratorio-thomas-edison
(clique para ampliar)

O material exposto é original, mas os frascos não contém mais reagentes por causa do perigo de explosão.

https://en.wikipedia.org/wiki/Seminole_Lodge_%28Thomas_Edison%29

A foto foi gentilmente cedida por Farm_dog.