Estrelas velhas… novas moléculas!
Hubble image: NASA/ESA/C.R. O’Dell (Vanderbilt University), M. Meixner & P. McCullough (STScI); Herschel data: ESA/Herschel/SPIRE/MESS Consortium/M. Etxaluze et al.
Com base do estudo feito no observatório espacial Herschel da ESA, foi descoberto entre as cinzas de estrelas mortas (semelhantes ao nosso Sol), moléculas vitais para a formação da água – os íons OH+.
Todas as estrelas (nosso Sol inclusive) passam por 3 fases: nascimento, meia idade e maturidade. Como sabemos, hidrogênio e hélio são os elementos mais comuns encontrados no universo; esses dois elementos formam uma nuvem imensa de gás chamadas nebulosas. Nessas regiões a força gravitacional é maior, fazendo as nebulosas se contraírem, aumentando a sua temperatura até o ponto de “acender” o combustível nuclear e iniciar a fusão de hidrogênio, nascendo uma estrela (um Sol). Quando as estrelas de tamanhos pequenos à médios como o nosso Sol se aproximam do final de suas vidas, elas tornam-se densas estrelas anãs brancas. Ao fazer isso, elas lançam as suas camadas exteriores de gás e poeira no espaço, criando um caleidoscópio de padrões complexos conhecidos como nebulosas planetárias que serão a base da nova geração de estrelas. Enquanto estrelas novas são capazes de produzir os elementos mais pesados, foi descoberto que nas nebulosas planetárias há uma grande proporção de “elementos da vida” mais leves, como carbono, nitrogênio e oxigênio – feitos por fusão nuclear no interior de uma ‘estrela-mãe’.
Quando esgotado o hidrogênio nas anãs brancas, é derramada intensas radiações ultravioleta em sua volta destruindo moléculas que já haviam sido expelidas pela estrela que estão ligadas em grupos ou anéis de material visto em volta das nebulosas planetários, pensava-se que em sua volta não restringia-se formação de novas moléculas. Mas, com o estudo feito usando o observatório Herschel, descobriu-se que a molécula OH+, que é vital para a formação de água, aparece neste ambiente adverso e, talvez, mesmo depende dele para se formar.
Fonte: Esa
Texto escrito por Bruna Lauermann.