O hélio-3, com seu nome estranho e fonte de curiosidade que aficciona, é nada mais do que um isótopo do hélio.
A aplicação promissora para um futuro (talvez distante) é em processos de fusão nuclear.
Primeiro, o que são os isótopos do hélio?
Para este elemento são conhecidos um total de oito isótopos, e destes somente o hélio-3 e o hélio-4 podem ser considerados estáveis.
Na atmosfera da Terra o He-4 é um milhão de vezes mais abundante queo He-3.
O núcleo destes hélio contém sempre 2 prótons, mas diferenciam-se pelo número de nêutrons. E neste caso o He-3 possui 1 nêutron, o He-4 possui 2 nêutrons, o He-5 tem 3 nêutrons, e assim por diante, até o estranho He-10, contendo 8 nêutrons.
E a fusão?
Bom, a fusão é a chave para a energia limpa (ou ´menos suja´) para alguns cientistas atualmente, a fusão nuclear pode ser entendida através do seguinte pensamento:
Junte dois átomos para formar outro com núcleo maior, com uma grande liberação de energia.
Tal processo é complicado e necessita de muita energia para ser iniciado, e ainda não é totalmente controlado para a geração contínua de energia na Terra, mas ocorre diariamente no Sol.
Mas existem os seguintes problemas, a ciência da fusão controlada e eficiente ainda esta engatilhando, o He-3 é escasso na terra, solução é a seguinte aperfeiçoar os estudos na fusão e extrair He-3 da Lua.
Da Lua? Exatamente o que você leu! A Lua possui grandes quantias de He-3. Mas neste caso trocaremos um problema por outro, como transportar grandes quantias de um elemento da Lua até a Terra? E a história da corrida tecnológica continua…
Texto escrito por Dison Franco.