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Uma mão que brilha!

mão com luva e líquido que brilha no escuro
O líquido extraído de pulseiras luminosas de várias cores foram utilizadas para criar este efeito.
O brilho mais intenso foi obtido pela iluminação por luz negra (ultravioleta (UV)).
A mão foi protegida com uma luva para evitar queimaduras na pele, que podem ocorrer devido à possível presença de certa quantidade de água oxigenada (peróxido de hidrogênio) na composição deste tipo de pulseira luminosa.
Por ser um produto adquirido avulso, não é possível saber exatamente a composição química do material.

Para saber mais sobre a química, e alguns experimentos, veja:
Quimiluminescência orgânica: alguns experimentos de demonstração para a sala de aula

Imagem em licença Creative Commons (by-nc-sa).
by nc sa

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Quiralidade como uma luva

mão sobre quadro branco
Esta imagem permite fazer uma analogia e imaginar como funciona a quiralidade em um composto químico. Usando como exemplo uma mão, vemos que se desenharmos uma mão esquerda em um quadro branco e tentarmos sobrepor uma mão direta sobre a imagem, não ocorrerá um encaixe adequado do desenho com a mão. O mesmo pode ser notado quando alguém tentar apertar a mão direita de uma pessoa usando a mão esquerda; ou tenta utilizar uma luva trocada.
Tal fenômeno existe também na química, pois algumas estruturas químicas inicialmente pareceriam ter a mesma função, por terem os mesmos átomos. Na verdade apresentam atividades diferentes por terem tais átomos ligados em posições que os diferenciam; da mesma forma como uma mão direita é diferente de uma mão esquerda – não pela existência dos dedos, mas pela posição destes.
Digamos, por exemplo, que a mão desenhada no quadro fosse uma fechadura que só é ativada com a chave certa; e neste exemplo somente a mão esquerda seria a “chave” certa para ativar esta “fechadura”. Analogia semelhante pode ser aplicada na função biológica de certas moléculas, que agem somente quando existe um “encaixe” adequado. E# somente a molécula com a “estrutura certa” poderia servir na posição certa.

Imagem em licença Creative Commons (by-nc-sa).
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Texto escrito por Lígia Bartmer.

M&Ms em água

chocolate colorido dentro de água pura
Estas pequenas balas com recheio de chocolate são recobertas por uma camada açucarada, adicionada de diferentes tipos de corante.
Ao ser colocado na água o açúcar vai aos poucos se dissolvendo e leva junto consigo uma certa quantidade do corante da bala, que é também solúvel em água.

O açúcar flui na água de regiões com alta concentração do açúcar, para regiões menos concentradas. Em um dado momento as cores praticamente não se misturam mais! Porque isto ocorre? Uma explicação possível é que na região da fronteira entre elas a concentração de açúcar é praticamente igual, diminuindo a tendência de fluxo do açúcar e do corante.

Dica de experimentos. Tente repetir em água quente e fria, em água já contendo uma certa quantidade de açúcar ou sal, em álcool etílico,… E envie o resultado para nós!

Imagem em licença Creative Commons (by-nc-sa).
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Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Movimento em água quente e fria


Água fria na esquerda e quente na direita.
O corante vermelho se espalha rapidamente por todo o líquido que está quente, mas faz isso de forma um pouco mais lenta no líquido frio. Por que?
A explicação vem de 1827, quando o botânico escocês Robert Brown observou, por meio de um microscópio, pequenos grãos de pólen de plantas, que flutuavam dentro da água. Sua hipótese foi da existência de vida naqueles pólens, pois não havia outra explicação de onde vinha aquela energia que movia essas partículas. Ele testou outras substâncias, como teia de aranha, e até substâncias inorgânicas, descartando a possibilidade de ser em relação a vida. Várias explicações foram dadas até que em 1877, o jesuita belga Joseph Delsaulx escreveu: “No meu modo de pensar, esse fenômeno se deve ao movimento térmico das moléculas do líquido que circunda as partículas”.

O movimento das partículas em um líquido é um caminho irregular e imprevisível. E atualmente é conhecido como movimento browniano, em homenagem a Robert Brown.
As moléculas da água estão em constante movimento e se colidam, continuamente, e foi isto que Brown observou na mistura de água e pólen.

De acordo com a experiência registrada na fotografia acima, as moléculas do corante colidam com as da água, que também estão em movimento. A água quente tem suas moléculas mais agitadas por causa da temperatura elevada, permitindo assim um deslocamento mais rápido das partículas. Assim, o corante se dispersa mais facilmente do que na água fria.

Texto escrito por Victória Kopp.

Imagem em comemoração à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Imagem em licença Creative Commons (by-nc-sa).
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Tecido em ácido sulfúrico concentrado

tecido de algodão com gotas de ácido sulfúrico concentrado em um vidro relógio
É isto que vai acontecer com o seu guarda-pó se você acidentalmente pingar ácido sulfúrico concentrado no tecido.

Os furos apareceram logo nos primeiros 10 minutos de contato, e a ação do ácido continuou enquanto o ácido umedecia o tecido. Aos poucos esta coloração amarelada vai tornando-se preta devido à reações do ácido com a celulose do algodão, em uma reação muito semelhante à que ocorre quando colocamos ácido sulfúrico concentrado em açúcar.

Se o ácido for mais diluído os furos só serão percebidos após algum tempo, normalmente após uma lavagem do tecido, que ocorre pela fragilização do local que ficou em contato com o ácido.

Se ocorrer algum acidente com ácido, mesmo que diluído, as roupas devem ser removidas do contato com a pele, pois mesmo os vapores podem ser agressivos.

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Imagem em licença Creative Commons (by-nc-sa).
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Imagem em comemoração à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.